Inventing Anna &eacute; a mais recente hist&oacute;ria da vida real trazida pela Netflix que nos deixa apaixonados para maratonar

Em <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/anna-sorokin-descubra-quanto-a-falsa-herdeira-ganhou-da-netflix">Inventando Anna, a nova s&eacute;rie da Netflix</a> por Shonda Rhimes que investiga as fa&ccedil;anhas da falsa herdeira alem&atilde; transformada em golpista Anna Delvey (nome real: Anna Sorokin ), realidade e fic&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m uma maneira de se fundir com uma interpreta&ccedil;&atilde;o sublime de parte da atriz Julia Garner. Cada epis&oacute;dio come&ccedil;a com um t&iacute;mido aviso: "Toda a hist&oacute;ria &eacute; completamente verdadeira. Exceto por todas as partes que s&atilde;o totalmente inventadas." E, de fato, alguns elementos do programa, desde o tratamento VIP de Anna a Rikers (a pris&atilde;o de seguran&ccedil;a m&aacute;xima de Nova York) at&eacute; a realidade de "Scriberia" na reda&ccedil;&atilde;o da Manhattan Magazine, foram exagerados ou at&eacute; fabricados.
Muito do que &eacute; apresentado em Inventando Anna &eacute;, de fato, <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/cultura/rainha-maxima-vai-ganhar-serie-sobre-sua-vida">fiel &agrave; hist&oacute;ria</a> de Sorokin, na qual Anna, nascida na R&uacute;ssia, criada na Alemanha, enganou bancos, hot&eacute;is e uma s&eacute;rie de conhecidos por centenas de milhares de d&oacute;lares para facilitar sua entrada no jato internacional e desfrutar do estilo de vida socialite por v&aacute;rios anos, antes de finalmente ser presa em 2017.
Anna Delvey conhece, ou seja, encanta, trapaceia e esbanja dinheiro que n&atilde;o &eacute; dela e se diverte em festas, jantando, comendo, vivendo &agrave; custa dos ricos. Sua hist&oacute;ria cativa a jornalista da New York Magazine Jessica Pressler, e em 2018 foi lan&ccedil;ado o artigo "How Anna Delvey Fooled the Party People of New York", onde muitas pessoas na vida real s&atilde;o mencionadas pelo nome. Outros, no entanto, n&atilde;o foram nomeados, um acordo que &eacute; explicado em Inventando Anna como uma maneira pela qual Pressler (cujo personagem &eacute; renomeado Vivian Kent e interpretado por Anna Chlumsky) troca por acesso adicional e assist&ecirc;ncia para escrever o melhor do artigo sobre Anna. Algumas dessas figuras s&atilde;o retratadas na s&eacute;rie. Outros aparecem na tela pela primeira vez.
Quem foram as pessoas na vida real que entraram na saga de Anna Delvey? E como a presen&ccedil;a deles em <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/cultura/netflix-6-filmes-e-series-que-estreiam-ainda-este-mes">Inventando Anna</a> combina com as descri&ccedil;&otilde;es nas reportagens de Pressler? Mas ser&aacute; que todas essas coisas realmente aconteceram? Como eles poderiam ter ca&iacute;do na armadilha de Anna?
&gt;&gt; Role para baixo para descobrir as diferen&ccedil;as entre realidade e fic&ccedil;&atilde;o

Vivian Kent, rep&oacute;rter da revista Manhattan
O que acontece em Inventando Anna:
Grande parte da s&eacute;rie da Netflix se concentra em Vivian Kent (Anna Chlumsky) enquanto ela conta a saga Sorokin. No programa, a co-estrela se fixa em um constrangimento profissional de v&aacute;rios anos atr&aacute;s, no qual ela recebeu uma hist&oacute;ria sobre uma estudante do ensino m&eacute;dio que ganharia milh&otilde;es no mercado de a&ccedil;&otilde;es. Pouco depois da mat&eacute;ria ser impressa, a estudante admitiu que inventou tudo, uma bagun&ccedil;a da m&iacute;dia que custou a Kent uma oferta de emprego de prest&iacute;gio. A jornalista est&aacute; sempre em apuros, numa tentativa desesperada de fazer algo que salve sua reputa&ccedil;&atilde;o jornal&iacute;stica. E tem um prazo muito espec&iacute;fico: Kent est&aacute; gr&aacute;vida durante todo o processo e chega &agrave;s suas conclus&otilde;es finais.
O que realmente aconteceu:
A verdadeira Pressler &eacute; verdadeiramente uma escritora, mesmo que ela trabalhe para a revista de Nova York e n&atilde;o para Manhattan. E ela foi enganada por um adolescente, mas o arco de reden&ccedil;&atilde;o de Pressler, no entanto, &eacute; exagerado. Por exemplo, no intervalo entre essa hist&oacute;ria e seu artigo sobre Anna Sorokin, Pressler escreveu "The Hustlers at Scores", outra hist&oacute;ria de grande sucesso, que foi adaptada para o filme Hustlers de 2019.
Por outro lado, embora Pressler estivesse gr&aacute;vida enquanto trabalhava na hist&oacute;ria de Sorokin, ela deu &agrave; luz "duas semanas depois que a pe&ccedil;a foi conclu&iacute;da e estava longe de liderar uma &uacute;ltima liga&ccedil;&atilde;o para a fonte em meio aos uivos do trabalho de parto. Pressler acrescentou isso", embora tenha fornecido Sorokin com roupas para o julgamento, como ilustra Inventing Anna, ele n&atilde;o cobriu o processo legal.

Chase Sikorski, namorado de Sorokin
O que acontece em Inventando Anna:
Sikorski &eacute; um dos muitos nomes fict&iacute;cios da s&eacute;rie que n&atilde;o aparece como pseud&ocirc;nimo na mat&eacute;ria de Pressler. Ao contr&aacute;rio da hist&oacute;ria original, o namorado de Sorokin &eacute; um personagem importante no programa, e ele se junta a ela durante grande parte de seu primeiro golpe em Nova York, incluindo uma longa estadia com um rico mentor amigo e a viagem surpresa em um iate em Ibiza, onde Sikorski tentou arrecadar fundos para seu aplicativo focado em sonhos, "Wake".
O que realmente aconteceu:
O namorado de Anna Delvey s&oacute; faz uma apari&ccedil;&atilde;o fugaz na hist&oacute;ria de Pressler, fato explicado em Inventando Anna por Vivian que negocia com ele para manter seu nome e outros detalhes confidenciais, em troca de mais informa&ccedil;&otilde;es sobre Anna Sorokin e sua hist&oacute;ria. Veja como o noivo &eacute; descrito no artigo de Nova York de 2018:
"O CEO conheceu Anna atrav&eacute;s do namorado com quem ela estava saindo por um tempo, um membro do circuito TED Talks que tinha sido perfilado na revista" The New Yorker ". Por cerca de dois anos eles formaram uma equipe, apresentando-se ao em lugares frequentados por personalidades ricas, morando em hot&eacute;is de luxo e dando jantares para falar sobre a vis&atilde;o do vision&aacute;rio da tecnologia e que falou sobre seu aplicativo. E, Anna Delvey com a inten&ccedil;&atilde;o de contar sua ideia de fundar um clube privado para c&iacute;rculos art&iacute;sticos, quando ele completou 25 anos e tomou posse de seu fundo fiduci&aacute;rio ". Em 2016 &ldquo;O Futurista&rdquo; o apelido do namorado, que nunca criou o app, mudou-se para os Emirados e Anna ficou sozinha em Nova York.
A identidade do namorado de Anna Delvey foi objeto de muita fixa&ccedil;&atilde;o quando a hist&oacute;ria de Pressler foi publicada pela primeira vez. A hip&oacute;tese girava em torno de um nome em particular: Hunter Lee Soik, que na verdade fazia parte do circuito TED Talks e cujo aplicativo focado em sonhos chamado Shadow foi mencionado no "New Yorker" em 2013. " The Shadow "ou o nome original do aplicativo nunca foi feito.

Rachel DeLoache Williams, amiga de Anna Sorokin
O que acontece em Inventando Anna:
Kent tenta, e n&atilde;o consegue, entrevistar Rachel Williams, que vemos ansiosamente mergulhando na vida opulenta de Sorokin de vinho, saunas infravermelhas e sess&otilde;es de treinamento pessoal com Kacy Duke, antes que tudo comece a dar errado. Acontece que Williams tinha um motivo para ficar em sil&ecirc;ncio: ela estava trabalhando em sua hist&oacute;ria sobre a amizade com Anna Sorokin - e sobre a viagem ao Marrocos que a deixou com contas totalizando mais de US$62.000 cobradas em seu cart&atilde;o pessoal e no cart&atilde;o corporativo da Vanity Fair onde Rachel trabalhava. Eventualmente, a hist&oacute;ria dessa experi&ecirc;ncia virou um livro chamado "My friend Anna".
Na s&eacute;rie, Williams &eacute; questionada pelo advogado de defesa de Sorokin durante o julgamento, chorando ao declarar: "Esta &eacute; a experi&ecirc;ncia mais traum&aacute;tica que j&aacute; tive".
Como realmente foi:
Williams escreveu sobre sua experi&ecirc;ncia no Marrocos com Sorokin, Kacy Duke e um fot&oacute;grafo, "a quem, em um jantar na semana anterior &agrave; nossa viagem, Anna pediu para vir como documentarista". O valor gasto &eacute; real, e Anna pede para Kacy pagar o voo de volta para Nova York, obviamente em primeira classe.
Na semana passada, Williams escreveu novamente sobre sua experi&ecirc;ncia, em um trecho do novo posf&aacute;cio de seu livro (real). Williams, que diz ter optado por sua hist&oacute;ria separadamente na HBO, pois ficou irritada com sua interpreta&ccedil;&atilde;o em Inventando Anna. "Desde que me tornei autora, &agrave;s vezes me perguntam se sou grata pelo que aconteceu entre mim e Anna", escreveu ela. "Minha resposta &eacute; obviamente n&atilde;o."

Neff Davis, amigo de Anna Delvey
O que acontece em Inventando Anna:
Davis aparece como o concierge do 12 George Hotel, o substituto do verdadeiro 11 Howard, e &eacute; retratado como o &uacute;nico aliado de Sorokin, bem como a &uacute;nica pessoa que Sorokin deixou intacta, ostensivamente por lealdade. Davis solidifica sua amizade com Anna Delvey quando a ajuda a evitar os avan&ccedil;os de um banqueiro chamado David Morrison. A empresa de Morrison, Fortress Investment Group, foi cortejada por Sorokin para apoiar financeiramente sua fict&iacute;cia Funda&ccedil;&atilde;o Anna Delvey.
Como realmente foi:
Davis &eacute; a figura central na hist&oacute;ria de Pressler, come&ccedil;ando com a premissa:
"Come&ccedil;ou com dinheiro, como costuma acontecer em Nova York. Uma nota de US$ 100 caiu na superf&iacute;cie lisa do balc&atilde;o do 11 Howard, o novo e elegante hotel boutique do Soho. Olhando para cima, Neffatari Davis, que chama de "Neff", ela ficou surpreso ao ver que o dinheiro veio de uma jovem que parecia ter a idade dela, apenas 25. Ela tinha um rosto em forma de cora&ccedil;&atilde;o e l&aacute;bios carnudos cercados por um emaranhado de cabelos ruivos selvagens, seus olhos emoldurados por &oacute;culos, aspirante a diretora de fotografia atenta ao detalhe, identificada como modelo C&eacute;line.
"Anna &eacute; minha amiga e sempre ser&aacute;", disse Davis v&aacute;rias vezes, que nos cr&eacute;ditos de Inventando Anna aparece em Los Angeles prestes a seguir carreira no cinema. "N&oacute;s nos bloqueamos e desbloqueamos um ao outro nas redes sociais, choramos e rimos." Davis foi contratado pela Shondaland para trabalhar como consultor na s&eacute;rie.
Durante o julgamento de Sorokin, mensagens de um banqueiro do Fortress Group chamado Dennis Onabajo causaram um rebuli&ccedil;o: ele escreveu a Anna Sorokin que a achava "sexy" e "insanamente bonita" e uma vez pediu que ela "subisse" '11 Howard. Sorokin recusou.

Por que gostamos de Inventando Anna?
A s&eacute;rie &eacute; apreciada porque, embora Anna seja inegavelmente detest&aacute;vel &agrave;s vezes, estamos satisfeitos com sua atua&ccedil;&atilde;o como atriz, ela nunca deixa a personagem, tanto que parece acreditar seriamente que &eacute; uma jovem herdeira infeliz, com uma fam&iacute;lia que a afasta do legado, discriminada no mundo dos neg&oacute;cios em Nova York por ser mulher e estrangeira. Parece imposs&iacute;vel acreditar que uma garota russa que vem de lugar nenhum ser&aacute; capaz de dar de beber a banqueiros, celebridades, artistas e benfeitores apenas com sua atitude, com seus modos ricos &agrave;s vezes desagrad&aacute;veis, sua intelig&ecirc;ncia, sagacidade e charme.
Anna quer ser campe&atilde;, ou seja, o empoderamento das mulheres e suas habilidades gerenciais, s&atilde;o conceitos que existem em sua cabe&ccedil;a. Seu comportamento &eacute; um verdadeiro ataque ao sonho americano, porque para ela s&oacute; h&aacute; dinheiro, e quando acaba ela vai atr&aacute;s de outra coisa, n&atilde;o importa como. Por um tempo ela consegue, at&eacute; que o castelo come&ccedil;a a desmoronar e o projeto ADF desmorona em suas m&atilde;os. Uma nota sombria que se op&otilde;e aos contos de "se voc&ecirc; quer na Am&eacute;rica voc&ecirc; pode" que se baseiam na ideia de compromisso de trabalhar duro para alcan&ccedil;ar seu sonho.
&Eacute; quase c&ocirc;mico ver como as apar&ecirc;ncias s&atilde;o tudo, que se uma pessoa "cheira" a dinheiro automaticamente faz voc&ecirc; confiar que ela &eacute; rica. E n&atilde;o &eacute; muito diferente do que acontece em muitos locais de trabalho, onde em vez de dinheiro, as habilidades s&atilde;o trocadas em favor de sorrisos, olhares convincentes e conhecidos corretos, que garantem que os cargos de poder sejam preenchidos por pessoas que "parecem ter"todas as caracter&iacute;sticas "para um trabalho, antes de verificar expressamente as credenciais do CV. O vestido ainda faz o monge.

Inventando Anna: descubra que fim levou a golpista

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