Ap&oacute;s anos em hiato, Alexandre Herchcovitch volta para a cena da moda com sua marca hom&ocirc;nima e traz puro saudosismo. Confira todos os detalhes!

De repente, <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/labellamafia-e-alexandre-herchcovitch-abrem-laboratorio-de-inovacao">Alexandre Herchcovitch</a> est&aacute; de volta. N&atilde;o que ele tenha ido longe: depois de largar sua pr&oacute;pria marca, em 2016, esteve atuando como diretor-criativo da <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/a-la-garconne-spfw-53">&Agrave; La Gar&ccedil;onne.</a> Apesar disso, a @herchcovitchalexandre tem naturalmente uma carga forte de saudosismo &mdash; especialmente entre os <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/mary-kate-e-ashley-olsen-ganham-documentario-sobre-suas-vidas">millennials</a> que testemunharam o apogeu, na primeira d&eacute;cada dos 2000, quando Alexandre foi al&ccedil;ado ao posto de grande (para alguns, &uacute;nico) criador nacional. Hoje, prestes a comemorar 30 anos de funda&ccedil;&atilde;o da casa em 2023, Alexandre voltou a assinar as cole&ccedil;&otilde;es com desfile anunciado h&aacute; poucos dias e um acordo costurado com a InBrands, conglomerado que comprou a marca em 2008 e foi incapaz de manter sua relev&acirc;ncia. No cen&aacute;rio, um pequeno museu fazia apanhado de cole&ccedil;&otilde;es ic&ocirc;nicas. Nos bastidores, a grava&ccedil;&atilde;o de um doc. No casting, nomes que acompanham o estilista desde sempre &mdash; @geaninemarques, @johnnyluxo, @corvina_. Na plateia, a curiosidade em saber para onde um Herchcovitch p&oacute;s-50 caminharia. Hora de revolucionar tudo? Nem tanto. Alexandre, que sempre teve bom tino comercial, aparentemente sabe que, para resgatar a marca do fosso em que foi jogada nos &uacute;ltimos anos, precisa de duas coisas: uma moda vend&aacute;vel e que atinja a gera&ccedil;&atilde;o Z. Sabe que os nost&aacute;lgicos ficar&atilde;o felizes com qualquer coisa que entregar. Mas para conquistar as novinhas, que talvez nem saibam direito que a H;A existiu, um punch se faz necess&aacute;rio. E &eacute; por ali que ele tateia, traduzindo sua carreira em um desfile que d&aacute; desejo nas que tankam o Y2K. Para os olhares afiados, &eacute; um passeio pelo Alexandre de sempre &mdash; incluindo muitas refs a desfiles antigos, como na make colorida direto do ver&atilde;o 2003. Sorte dele, muitos dos seus cl&aacute;ssicos funcionam hoje: os tecidos fluo em modelagem comfy, a alfaiataria esportiva, os moletons coloridos e tric&ocirc;s oversized. Para momentos mais chiques, vestidos com estampas &oacute;sseas (claro) ou pl&aacute;stico-fetichistas, al&eacute;m de um ou outro l&aacute;tex. Muita gente colocava nesse retorno a conta da grande salva&ccedil;&atilde;o da criatividade na moda brasileira. Mas essa n&atilde;o &eacute; a miss&atilde;o de Ale h&aacute; mais de dez anos. E, sejamos justos: nossa moda n&atilde;o precisa ser salva. O legado de Herchcovitch, sim.
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Alexandre Herchcovitch está de volta com sua marca homônima

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