Reforçando um de seus principais pilares: a indumentária como ferramenta de expressão e comunicação para quem as veste

Como criar novas formas de comunicar, envolver e expressar sentimentos e ideias, neste contexto de mundo onde a experi&ecirc;ncia f&iacute;sica n&atilde;o se faz poss&iacute;vel?&nbsp;

Assim, pensando na melhor maneira de resolver a &#39;&#39;dist&acirc;ncia&#39;&#39; entre palco e plat&eacute;ia, o universo 3D come&ccedil;ou a ser mais explorado na campanha do &uacute;ltimo inverno da Aluf e&nbsp;agora, com a cole&ccedil;&atilde;o &#39;Tela&#39; para a <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/gloria-coelho-apresenta-colecao-de-verao-2021-na-sao-paulo-fashion-week">S&atilde;o Paulo Fashion Week</a>,&nbsp;o fashion film foi desenvolvido em uma viagem imersiva &agrave; principal fonte de inspira&ccedil;&atilde;o e questionamento da marca: o inconsciente.

Atrav&eacute;s de diversos trabalhos em busca de autoconhecimento, assim como em uma se&ccedil;&atilde;o terapia, os arqu&eacute;tipos s&atilde;o iluminados em nossas mentes. Carl Jung , psiquiatra e psicoterapeuta su&iacute;&ccedil;o que fundou a psicologia anal&iacute;tica, os definiu como imagens primitivas inseridas no inconsciente coletivo desde o in&iacute;cio da exist&ecirc;ncia humana. Os arqu&eacute;tipos comp&otilde;em a base daquilo que somos e que &eacute; inerente a todos. Assim, como ponto de partida, a estilista Ana Lu&iacute;sa Fernandes usa os simbolismos de determinados arqu&eacute;tipos, reinterpretados e ressignificados a partir de uma vis&atilde;o contempor&acirc;nea: eu, animus/anima, inocente, her&oacute;i, m&atilde;e e sombra.

O processo de descoberta nos leva at&eacute; o sal&atilde;o principal - um espa&ccedil;o que s&oacute; existe em nossas mentes e, por isso, &eacute; recriado em 3D. Dando vida ao que existe somente dentro do nosso inconsciente e imagina&ccedil;&atilde;o, um lugar onde todas as mulheres que simbolizaram cada arqu&eacute;tipo se encontram foi criado: o inconsciente coletivo, refor&ccedil;ando que todos fazem parte de um s&oacute; lugar.

A cole&ccedil;&atilde;o foi divida em tr&ecirc;s entradas: a primeira, composta apenas de tecidos crus, como uma tela em branco. As costuras e acabamento desfiados d&atilde;o textura para os detalhes das pe&ccedil;as, que em sua maioria, contornam o corpo com decotes, no estilo corset. Em seguida, os tons neutros evoluem e ganham detalhes de listras que se revelam em brilhos sutis e, gradualmente, v&atilde;o ganhando cores que, ao serem aplicadas nas pe&ccedil;as, brincam com suas propor&ccedil;&otilde;es e dire&ccedil;&otilde;es ao n&atilde;o respeitarem um s&oacute; sentido. No terceiro momento, a explora&ccedil;&atilde;o de profundidades a partir de tecidos de trama de linho vazado, resignificando pe&ccedil;as como camisas e cal&ccedil;as no volume caracter&iacute;stico da Aluf.

Lugar comum: Aluf apresenta coleção na São Paulo Fashion Week

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