Com mais de 100 anos, o Dry Martini ganha adapta&ccedil;&otilde;es e se torna ainda mais popular em S&atilde;o Paulo

Quem gosta de cinema deve se lembrar de <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/musica-tema-de-007-e-cantada-por-billie-eilish-e-acaba-de-ser-revelada">James Bond</a> degustando um Dry Martini num de seus filmes. Tudo come&ccedil;ou em &ldquo;Casino Royale&rdquo;, quando o <a href="https://preview.revistalofficiel.com.br/hommes/prejuizo-historico-007-precisa-arrecadar-valor-estratosferico">007</a> pediu ao bartender uma dose desse cl&aacute;ssico, mas com um toque autoral. Segundo especialistas, apesar de parecido, o que Bond bebe &eacute; uma vers&atilde;o do drink, inventada por Ian Fleming, criador do personagem, que era f&atilde; dos destilados.
No longa, o detetive mais conhecido das telonas batiza a adapta&ccedil;&atilde;o de Vesper Martini, em homenagem &agrave; Vesper Lynd, garota pela qual ele estava apaixonado.

Existem muitas hist&oacute;rias sobre a origem do Dry Martini, mas a vers&atilde;o mais aceita &eacute; que ele foi inventado pr&oacute;ximo ao ano de 1910, num hotel de Nova York, a pedido do bilion&aacute;rio John Rockefeller. O experiente barman Martini di Arma di Taggia buscava uma bebida simples e sofisticada, atendendo o desejo do magnata americano.
Em meio a pol&ecirc;micas e adapta&ccedil;&otilde;es, uns defendem que esse coquetel centen&aacute;rio deva ser mexido e n&atilde;o batido, outros ressalvam que sempre seja servido na ta&ccedil;a coup&eacute; e que a azeitona no fundo &eacute; indispens&aacute;vel... mas todos concordam que, de qualquer maneira, n&atilde;o se deve passar pela vida sem degust&aacute;-lo.

&Eacute; indiscut&iacute;vel que o Dry Martini, em sua forma cl&aacute;ssica ou com toques autorais, sempre foi um dos drinks mais desejados. E brind&aacute;-lo se tornou um h&aacute;bito entre os paulistanos desde os anos 2000, quando o bartender Al&ecirc; D&rsquo;Agostino, do Guilhotina e do APTK Sprits, popularizou a bebida.
"Para mim, o Dry Martini &eacute; a transcend&ecirc;ncia dos coquet&eacute;is, porque o equil&iacute;brio perfeito &eacute; mais importante do que as regras. O divertido &eacute; tentar entender o que se espera do coquetel. Uma quantidade maior de vermute, por exemplo, traz suavidade e complexidade &agrave; receita e quebra um pouco o &aacute;lcool, refinando sabor. E voc&ecirc; tem v&aacute;rias escolhas entre os destilados. Eu, por exemplo, gosto de gin.&rdquo;, avalia Al&ecirc;.

Fizemos uma lista com bares e restaurantes especiais da capital paulista onde voc&ecirc; pode degustar o Dry Martini em diferentes vers&otilde;es. Confira:

<h3 style="text-align: justify;">Fino da Bossa</h3>
Abre apenas nas ter&ccedil;as e nas quartas. Tem m&uacute;sica ao vivo e oferece o&nbsp;Dry Martini Cl&aacute;ssico, com uma observa&ccedil;&atilde;o importante: o cliente recebe uma pequena garrafa com o "chorinho".

<h3 style="text-align: justify;">Guilhotina</h3>
Nas m&atilde;os do bartender Al&ecirc; D&rsquo;Agostino, o Guilhotina apresenta uma carta de drinks onde o Martini est&aacute; em primeiro lugar. S&atilde;o cinco op&ccedil;&otilde;es:&nbsp;Frutilla Martini, com vermute de morango, tequila Don Julio e espumante;&nbsp;Mandarine Martini, com vodka Ketel One, amaro de tangerina, vermute bianco, Jerez e Campari;&nbsp;Chilli Martini,&nbsp;com gin, Noilly Prat, Luxardo e xarope de pimentas;&nbsp;Reverso Martini, onde a quantidade de vermute bianco &eacute; acima do gin e finalizado com orange bitter; e, por fim, o irretoc&aacute;vel&nbsp;Dirty Harry Martini,&nbsp;com gin, vermute bianco, redu&ccedil;&atilde;o de vinagre de ma&ccedil;&atilde; e aceto bals&acirc;mico, servido com picles.

<h3 style="text-align: justify;">O Carrasco Bar</h3>
No bar escondido dentro do Guilhotina, Al&ecirc; D&rsquo;Agostino serve o cl&aacute;ssico Dry Martini. O cliente tamb&eacute;m ganha um &ldquo;chorinho&rdquo;.

<h3 style="text-align: justify;">Punk Cuisine</h3>
O restaurante fusion, que conta com um excelente menu de sushi e pratos quentes, tem tamb&eacute;m uma carta de coquet&eacute;is cl&aacute;ssicos e autorais que valem cada gole. Um deles &eacute; o&nbsp;Dry and High, feito com saqu&ecirc;, shochu, Luxardo, umeboshi e rakkyo. O ambiente mistura o moderno com o acolhedor, num clima perfeito para um fim de semana.&nbsp;

<h3 style="text-align: justify;">Sky Hall Garden Bar</h3>
O&nbsp;Sky Hall Garden&nbsp;Bar&nbsp;&eacute; ideal para quem procura um ambiente &uacute;nico, ao ar livre. Com um gastrobar, oferece drinques autorais e gastronomia mediterr&acirc;nea focada na culin&aacute;ria italiana. Enquanto o chef e s&oacute;cio Martin Casilli desenvolve pratos autorais, o mixologista Renan Tarantino cria drinques especiais, como o&nbsp;Dry Martini, que segue receita cl&aacute;ssica: gin, vermute seco e azeitonas para finalizar.

<h3 style="text-align: justify;">The View Bar&nbsp;</h3>
Com 20 anos de hist&oacute;ria, o&nbsp;The View Bar se destaca por ter uma das vistas mais bonitas da cidade e oferecer um ambiente agrad&aacute;vel e acolhedor. A cozinha da casa &eacute; bem executada, assim como a carta de drinks, responsabilidade do pernambucano Wanderson Silva, que d&aacute; vida ao&nbsp;Dry Martini, com london dry gin, vermouth dry e orange bitter.

<h3 style="text-align: justify;">Trinca Bar &amp; Vermuteria</h3>
Localizado em Pinheiros, o Trinca Bar &amp; Vermuteria tem torneiras repletas de vermute para os f&atilde;s da bebida se sentirem em casa. Com ilumina&ccedil;&atilde;o baixa e balc&atilde;o atraente, o&nbsp;estabelecimento inova na cria&ccedil;&atilde;o de drinks, combinando ingredientes aut&ecirc;nticos e nuances ex&oacute;ticos, como no&nbsp;Dirty Clubland, com stoli, porto branco, &aacute;gua de picles de uva, angostura e bitter San Basille n&deg;7. Tamb&eacute;m s&atilde;o ofertados o&nbsp;Presidente, feito &agrave; base de rum 3 anos, Dolin dry, Cordial de cereja amarena e luxardo Maraschino; e o&nbsp;Dirty Coronation, que leva jerez fino, vermute Trinca rose, Dolin dry, luxardo Maraschino e &aacute;gua de azeitona roxa.

<h3 style="text-align: justify;">Watanabe Restaurante&nbsp;</h3>
O Watanabe foi inspirado num dos endere&ccedil;os mais famosos da Am&eacute;rica e ganhou toques aut&ecirc;nticos dos chefs Denis Watanabe e Eduardo Takeshi, que v&ecirc;m investindo nos pratos quentes para se destacar. Com menu extenso, a casa ainda oferece drinks deliciosos e originais, como o Dry Watanabe, que leva Gin Roku, Jerez fino, Kombu e shitake em vinagre japon&ecirc;s, azeitona e perfume de lim&atilde;o siciliano.

Dry Martini: um dos drinks mais famosos do cinema

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