O musical Bonnie &amp; Clyde oferece uma experi&ecirc;ncia imersiva e sensorial ao p&uacute;blico, com performances excepcionais e menu tem&aacute;tico.

Bonnie &amp; Clyde, o casal que marcou a <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/cultura-confira-os-highlights-da-temporada-de-teatro">cultura pop</a> com seu amor bandido, ganhou um musical com montagem in&eacute;dita na Am&eacute;rica Latina e est&aacute; em cartaz at&eacute; 14 de Maio no 033 Rooftop do Teatro Santander em S&atilde;o Paulo. As sess&otilde;es acontecem &agrave;s sextas, &agrave;s 20h, e aos s&aacute;bados e domingos com sess&otilde;es &agrave;s 15h30 e &agrave;s 20h. Os ingressos est&atilde;o dispon&iacute;veis no <a href="https://bileto.sympla.com.br/event/80309/d/186762/s/1266965">site oficial</a>.
Depois do sucesso na <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/cultura-confira-os-highlights-da-temporada-de-teatro">Broadway e no West End de Londres,</a> o trio de atores e produtores Adriana Del Claro, Beto Sargentelli e Eline Porto conceberam a proposta de um musical imersivo e sensorial para a produ&ccedil;&atilde;o brasileira. A experi&ecirc;ncia conta um menu tem&aacute;tico desenvolvido pelo Chef Mario Azevedo, tr&ecirc;s palcos estrategicamente posicionados para que o p&uacute;blico se sinta no centro da hist&oacute;ria e um espa&ccedil;o instagram&aacute;vel com uma r&eacute;plica exclusiva do Ford V8 - id&ecirc;ntico ao original, capturado ap&oacute;s a destrui&ccedil;&atilde;o por mais de 100 tiros em 23 de maio de 1934. A aten&ccedil;&atilde;o aos detalhes enriquece o espet&aacute;culo: com textos no card&aacute;pio que contextualizam a hist&oacute;ria; o design de luz incr&iacute;vel feito por de Paulo Cesar Medeiros, apoia a ambienta&ccedil;&atilde;o e a adrenalina da cena; o som 360 graus de Tocko Michelazzo, oferece at&eacute; mesmo a ac&uacute;stica de grilos no ambiente, e o figurino assinado por Jo&atilde;o Pimenta torna os personagens verdadeiros &iacute;cones de moda da &eacute;poca.

Bonnie e Clyde se encontram pela primeira vez durante o assalto a uma lanchonete. Bonnie, que era uma gar&ccedil;onete, foi seduzida pelo universo de viagens e crimes de Clyde. Movidos pela paix&atilde;o, ambi&ccedil;&atilde;o e adrenalina, o casal vive entre fugas e pris&otilde;es, carros roubados, armas e charutos, assaltos a postos de gasolina, pequenos comerciantes e grandes bancos. Por conta da Grande Depress&atilde;o nos Estados Unidos, &eacute;poca marcada pela crise econ&ocirc;mica e social no pa&iacute;s, muitos cidad&atilde;os come&ccedil;aram a cometer delitos em fun&ccedil;&atilde;o do desespero e revolta. Isso fez com que Bonnie e Clyde fossem vistos como figuras her&oacute;icas, ganhassem notoriedade da m&iacute;dia e se tornassem emblem&aacute;ticos.&nbsp;
Com diversas releituras dessa hist&oacute;ria, a fama mundial dos c&eacute;lebres g&acirc;ngsters fez-se em 1967, quando ganharam uma adapta&ccedil;&atilde;o para Hollywood com o filme "Bonnie &amp; Clyde &ndash; Uma Rajada de Balas&rdquo;. No universo da m&uacute;sica, at&eacute; Beyonc&eacute; e Jay-Z se inspiraram no casal fora da lei para o videoclipe &ldquo;03 Bonnie &amp; Clyde&rdquo;. No musical brasileiro, a enredo come&ccedil;a pelo fim tr&aacute;gico do banditismo rom&acirc;ntico da dupla e, em seguida, retorna &agrave; juventude do casal fora da lei, percorrendo a jornada de Bonnie Parker e Clyde Barrow at&eacute; a emboscada armada na estrada de Louisiana em que foram executados.&nbsp;

Em um romance que existe dentro e fora do palco, o casal Eline Porto e Beto Sargentelli , al&eacute;m de produzirem, vivem os protagonistas Bonnie e Clyde, repetindo a qu&iacute;mica em cena que eles j&aacute; provaram ter no musical &ldquo;Nautopia&rdquo;. Eline, que recentemente estava em cartaz como Duca Leal no musical &ldquo;Clube da Esquina - Os Sonhos N&atilde;o Envelhecem&rdquo;, mescla a do&ccedil;ura e a coragem para retratar a &ldquo;ruiva encantadora&rdquo; - apelido que foi dado &agrave; Bonnie por um jornal - e tamb&eacute;m explora a sensualidade da personagem. Enquanto Sargentelli incorpora Clyde em uma vers&atilde;o rockstar, confiante e galanteador. Seu personagem est&aacute; presente em cena por quase todo o tempo da pe&ccedil;a, com solos surpreendentes e momentos de intera&ccedil;&atilde;o com o p&uacute;blico que rendem boas risadas. O ator tamb&eacute;m &eacute; respons&aacute;vel por um mon&oacute;logo que provoca o p&uacute;blico a refletir sobre a revis&atilde;o do conceito de &ldquo;bandido&rdquo;.
Claudio Lins e Adriana Del Claro completam a gangue criminosa interpretando o irm&atilde;o e a cunhada de Clyde. Os dois oferecem as melhores cenas c&ocirc;micas do musical e demonstram sintonia no palco. Buck, personagem de Lins, &eacute; um foragido sens&iacute;vel e desconcertado. Com jeitinho, o ator consegue cativar o p&uacute;blico com um visual e sotaque que o torna quase irreconhec&iacute;vel. Adriana, que tamb&eacute;m produz o musical, vive Blanche, personagem que muitas vezes se op&otilde;e aos outros membros da gangue - e tamb&eacute;m ao p&uacute;blico, que no caso torce pelos mesmos desejos da gangue -&nbsp; pela vontade de se afastar da vida do crime. Al&eacute;m disso, os looks de sua personagem n&atilde;o passam despercebidos, demonstrando sua preocupa&ccedil;&atilde;o com o estilo.&nbsp;
Fora os quatro protagonistas que formam a gangue, outros grandes atores complementam o elenco e abrilhantam a pe&ccedil;a. Pedro Navarro, que geralmente ocupa pap&eacute;is do n&uacute;cleo de humor, oferece a grata surpresa de interpretar o policial Ted, rapaz amoroso e apaixonado por Bonnie. Al&eacute;m disso, muitos talentos presentes nos musicais &ldquo;Nautopia&rdquo; e &ldquo;Clube da Esquina - Os Sonhos N&atilde;o Envelhecem&rdquo; se reencontram no palco de &ldquo;Bonnie &amp; Clyde&rdquo;, como &eacute; o caso de Aurora Dias, Yudchi, Rafael de Castro, e El&aacute; Marinho - que p&ocirc;de ser vista em uma marcante interpreta&ccedil;&atilde;o de Elis Regina no passado.&nbsp;
O musical &ldquo;Bonnie &amp; Clyde&rdquo; &eacute; uma experi&ecirc;ncia instigante que leva o p&uacute;blico a passear por diversas emo&ccedil;&otilde;es atrav&eacute;s dos elementos escolhidos para contar essa hist&oacute;ria. &Eacute; evidente o cuidado t&eacute;cnico que se teve para que as pessoas se sentissem conectadas aos personagens e a dedicada performance do elenco para construir as camadas do enredo. O espet&aacute;culo tem a dire&ccedil;&atilde;o de Jo&atilde;o Fonseca e dire&ccedil;&atilde;o musical de Thiago Gimenes.&nbsp;

Bonnie & Clyde em suas últimas semanas em São Paulo

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