A Miss&atilde;o Suicida da Nasa tem objetivo principal bater em asteroides.&nbsp;

A miss&atilde;o<a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/nasa-quer-ajuda-para-construir-o-proximo-veiculo-que-ira-para-lua-ate-2024"> Double Asteroid Redirection</a> Test (Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo) da Nasa est&aacute; prestes a ocorrer, no dia 26 de setembro. O primeiro teste de defensa planet&aacute;ria tem por objetivo fazer com que sua nave atinja Dimorphos, o menor dos dois asteroides do sistema Didymos, com 160cm de di&acirc;metro. Assim ser&aacute; poss&iacute;vel verificar as chances de desviar um asteroide caso ele esteja em rota de colis&atilde;o com a Terra.
Para isso ser&aacute; empregada a t&eacute;cnica do impacto cin&eacute;tico, na qual a nave &eacute; projetada com toda for&ccedil;a em um corpo com o intuito de alterar ligeiramente sua &oacute;rbita pelo espa&ccedil;o. Durante as 4 horas que antecedem a colis&atilde;o,<a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/nasa-e-spacex-assinam-contrato-para-construcao-de-estacao-espacial-na-orbita-lunar"> a nave DART</a> precisar&aacute; ajustar sua trajet&oacute;ria para definir com exatid&atilde;o o impacto com Dimorphos. A miss&atilde;o n&atilde;o traz qualquer risco para a Terra, j&aacute; que o asteroide foi escolhido justamente pela dist&acirc;ncia em rela&ccedil;&atilde;o ao planeta.

Com seu sistema de c&acirc;meras, chamado Draco (Didymos Reconnaissance and Asteroid Camera for Optical Navigation ou "c&acirc;mera de asteroide para navega&ccedil;&atilde;o &oacute;ptica e reconhecimento Didymos"), a nave j&aacute; conseguiu avistar seu alvo, por&eacute;m ainda est&aacute; a 32 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros dele, segundo a Nasa. Foram registradas 243 imagens no m&ecirc;s de julho.
"Este primeiro conjunto de imagens est&aacute; sendo usado como teste para validar nossas t&eacute;cnicas. A qualidade da imagem &eacute; semelhante ao que poder&iacute;amos obter de telesc&oacute;pios terrestres, mas &eacute; importante mostrar que Draco est&aacute; funcionando corretamente e pode ver seu alvo, para fazer os ajustes necess&aacute;rios antes de come&ccedil;armos a usar as imagens para guiar a espa&ccedil;onave at&eacute; asteroide de forma aut&ocirc;noma", explica Elena Adams, engenheira de sistemas da miss&atilde;o DART.
A miss&atilde;o ainda tem outra finalidade: comprovar que uma nave &eacute; capaz de navegar de forma aut&ocirc;noma at&eacute; o impacto cin&eacute;tico. Caso cumpra com seu principal prop&oacute;sito, a humanidade ter&aacute; uma garantia de que seu fim n&atilde;o ser&aacute; semelhante ao dos dinossauros, extintos h&aacute; mais de 65 milh&otilde;es de anos, no final do chamado Per&iacute;odo Cret&aacute;ceo, quando um grande asteroide colidiu com a Terra, causando um longo inverno nuclear.

Nasa organiza Missão Suicida

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