Em formas orgânicas de estética minimalista, Bia Daidone cria peças intrigantes para mulheres de personalidade forte.

Tudo come&ccedil;ou com um <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/foco-na-cintura-cintos-poderosos-sao-o-acessorio-da-vez">cinto</a>. Quando Bia come&ccedil;ou a fazer aulas de ourivesaria, no ateli&ecirc; de Salvador Francisco Neto, foi a&nbsp;primeira coisa que decidiu criar. &ldquo;Adoro fivelas&nbsp;de cinto, mas acho superdif&iacute;cil encontrar modelos bacanas e diferentes. Por isso, foi a primeira&nbsp;pe&ccedil;a que quis fazer&rdquo;, diz.
Despretensiosamente, j&aacute; em seu primeiro item desenvolveu a est&eacute;tica que ficaria reconhecida como sua assinatura: o metal trabalhado como numa dobradura de origami, conservando algo de org&acirc;nico em linhas minimalistas. O que come&ccedil;ou como uma terapia, ap&oacute;s decidir que a carreira no mercado financeiro n&atilde;o mais lhe servia, passou a hobbie e, h&aacute; apenas um ano, tornou-se sua marca.&nbsp;

Bia Daidone

Em&nbsp;lat&atilde;o, prata e ouro, Bia trabalha formas inspiradas em&nbsp;grandes nomes do design, arquitetura e escultura: dentre&nbsp;suas principais refer&ecirc;ncias est&atilde;o Ettore Sottsass, Max Bill,&nbsp;Frank Lloyd Wright, Calder, Magritte e Mir&oacute;.&nbsp;
Suas pe&ccedil;as, sempre feitas &agrave; m&atilde;o, n&atilde;o s&atilde;o pensadas especificamente para o dia ou noite, e Bia observa que as clientes assimilam o conceito, por vezes usando o mesmo brinco em um&nbsp;casamento e tamb&eacute;m com jeans, no dia a dia. &ldquo;N&atilde;o acredito&nbsp;em cole&ccedil;&otilde;es, porque n&atilde;o acredito numa moda &lsquo;descart&aacute;vel&rsquo;.&nbsp;Sou adepta do slow fashione aposto numa slow life. Coisas&nbsp;feitas de um dia para o outro t&ecirc;m data de validade. Minha&nbsp;marca reflete a mudan&ccedil;a que propus para minha vida.&rdquo;&nbsp;

Seu estilo pessoal &eacute; alinhado a essa filosofia:&nbsp;aposta em roupas confort&aacute;veis, dur&aacute;veis e vers&aacute;teis. &ldquo;Sempre fui b&aacute;sica para me vestir &ndash; amo&nbsp;jeans vintage, por exemplo. Mas n&atilde;o sou b&aacute;sica&nbsp;quando se trata de acess&oacute;rios&rdquo;, diz.
Uma de suas&nbsp;preocupa&ccedil;&otilde;es &eacute; que, apesar de pe&ccedil;a statement,&nbsp;os acess&oacute;rios sejam sempre leves. &ldquo;Acredito que&nbsp;aliar funcionalidade e beleza seja uma tend&ecirc;ncia,&nbsp;tanto na moda quanto na joalheria.&rdquo;E, falando em&nbsp;tend&ecirc;ncias, fala de sua grande aposta para a moda&nbsp;atualmente: &ldquo;Para mim, moda tem a ver com se conhecer. Voc&ecirc; est&aacute; bonita quando est&aacute; bem consigo mesma&rdquo;

Metal com vida: as criações orgânicas de Bia Daidone

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