Essas marcas inclusivas est&atilde;o provando cada vez mais que a moda &eacute; para todos&nbsp;

Este ano n&oacute;s estamos passando por grandes mudan&ccedil;as na moda! Al&eacute;m das diversas fashion weeks que transformaram suas passarelas f&iacute;sicas em desfiles online, a <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/a-primeira-london-fashion-week-online-comeca-hoje-confira-calendario-e-como-participar">London Fashion Week </a>deu um passo de muita import&acirc;ncia anunciando que iria se tornaria <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/billie-eilish-cabelo-loiro">ag&ecirc;nero</a>. Isso ocorre em um momento em todo o mundo est&aacute; dando mais aten&ccedil;&atilde;o &agrave; inclus&atilde;o, com consumidores cada vez mais focados em quest&otilde;es relacionadas &agrave; justi&ccedil;a social e ambiental. Assim, se torna imposs&iacute;vel ignorar quest&otilde;es t&atilde;o pertinentes na moda hoje.
Ainda que pare&ccedil;a um movimento novo, a ideia do &ldquo;unissex&rdquo; &eacute; conhecida desde 1960 e cada vez mais est&aacute; ganhando destaque ao redor do mundo. Estamos observando o crescimento de marcas abra&ccedil;ando o movimento e adotando uma abordagem neutra de g&ecirc;nero.&nbsp;
Confira 3 marcas que est&atilde;o adotando um olhar genderless.

Stella McCartney Shared

London Fashion Week

Stella McCartney sempre se mostrou uma designer que abra&ccedil;ava diversos movimentos e o ativismo. Sua grife de luxo foi uma das primeiras a usar couro vegano e trabalhou com o grupo ativista anticonsumista Extinction Rebellion em uma campanha no ano passado.&nbsp; Agora, a empresa deu mais um passo e lan&ccedil;a sua primeira cole&ccedil;&atilde;o sem g&ecirc;nero.
Intitulada &ldquo;Shared&rdquo; (em portugu&ecirc;s: compartilhada), ela foi criada para qualquer pessoa que goste de suas pe&ccedil;as e desejem consumi-las, desfazendo velhas no&ccedil;&otilde;es de p&uacute;blico-alvo e abrindo conversas sobre fluidez na moda. Certamente um movimento que defende os valores ativistas da designer enquanto celebra a positividade e a diversidade.&nbsp;
Com uma inspira&ccedil;&atilde;o no streetwear, a cole&ccedil;&atilde;o traz pe&ccedil;as arrojadas e modernas, aliadas a pe&ccedil;as ic&ocirc;nicas como um terno e uma trench e jaquetas puffer em estilos l&uacute;dicos e ousados. Al&eacute;m disso, todas as camisetas e moletons de jersey s&atilde;o feitos de algod&atilde;o 100% org&acirc;nico, que usa 70% menos &aacute;gua do que seus equivalentes convencionais, sem produtos qu&iacute;micos t&oacute;xicos ou pesticidas. Outros materiais, como poli&eacute;ster reciclado, foram utilizados nas parkas da cole&ccedil;&atilde;o.

Fundada pelo designer negro e gay Telfar Clemens em 2002, a marca de Nova York alcan&ccedil;ou destaque principalmente pela sua bolsa Telfar, que ganhou o apelido de &ldquo;birkin bushwick&rdquo;, se tornando um acess&oacute;rio it pela sua praticidade e usabilidade.&nbsp;
Mas o designer n&atilde;o criou o modelo pensando em um g&ecirc;nero em espec&iacute;fico. Ele desenvolve produtos unissex que &ldquo;n&atilde;o s&atilde;o para voc&ecirc;&rdquo;, mas &ldquo;para todos&rdquo;, mantendo uma mensagem inclusiva no centro de sua marca.
Da mesma forma, as roupas da marca consistem as pe&ccedil;as b&aacute;sicas e m&iacute;nimas, mas bem trabalhadas, combinados com uma profunda sensibilidade das ruas, mantendo-se fi&eacute;is &agrave;s ra&iacute;zes de Clemen em Nova York. Funcional e acess&iacute;vel, a marca, que conquistou o pr&ecirc;mio CFDA / Vogue Fashion Fund em 2017, foi feita para todos, independente de g&ecirc;nero, ra&ccedil;a ou origem.

&ldquo;Nos relacionamos com a identidade de g&ecirc;nero de forma um pouco menos agressiva. &Eacute; menos bin&aacute;rio e acho que &eacute; algo com o qual sempre nos sentimos sintonizados&rdquo; contou uma vez o designer da Ekhaus Latta Mike Eckhaus.
Desde o lan&ccedil;amento de sua marca experimental neutra em termos de g&ecirc;nero em 2011, Eckhaus e Zoe Latta conquistaram a ind&uacute;stria da moda com suas pe&ccedil;as incr&iacute;veis que trazem uma abordagem sem g&ecirc;nero. A empresa nunca fez uma cole&ccedil;&atilde;o ou show individual para mulheres ou homens, e seu site de e-commerce &eacute; categorizado por vestu&aacute;rio em vez de g&ecirc;nero.
A empresa, com sede em Los Angeles e Nova York, foi uma das primeiras a pioneira no elenco de 'n&atilde;o modelos' em seus programas, abrangendo g&ecirc;nero, idade e tamanho - em grande parte composta por seus amigos pr&oacute;ximos, familiares ou qualquer pessoa com uma &ldquo;energia magn&eacute;tica &rdquo;, mostrando sua fidelidade com quest&otilde;es de inclus&atilde;o.

O futuro da moda é agênero?

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