Por uma temporada, o estilista Giorgio Armani trocou Milão por  Paris para apresentar o verão da Emporio Armani

"A mulher que imagino para a<a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/emporio-armani-inverno-2024-25-mfw"> Emporio Armani</a> &eacute; forte, de mente aberta e curiosa. Ela gosta de capturar sinais de outras culturas e, por isso, costuma investir em um <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/kimonos-no-verao-saiba-incluir-a-peca-em-seus-looks">guarda-roupa</a> primorosamente urbano&rdquo;, conta sr. Armani. Em outras palavras, a consumidora da sua etiqueta mais jovem segue claramente o esp&iacute;rito do tempo. A prova de que a label, cosmopolita e com uma rotina inesperada, vem acompanhando o amadurecimento e transforma&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/dior-traz-referencias-da-decada-de-60-para-nova-colecao">p&uacute;blico feminino</a> n&atilde;o fica apenas na eleg&acirc;ncia atemporal, savoirfaire do estilista italiano. A sofistica&ccedil;&atilde;o est&aacute; na atmosfera criada para inserir esta personagem, a cada temporada, em um tema diferente. Desta vez, o cl&atilde; se teletransportou do n&uacute;mero 59 da Via Bergognone, sua sede em Mil&atilde;o, para Paris. Apenas por uma esta&ccedil;&atilde;o, o calend&aacute;rio <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/verao-italiano-filmes">italiano</a> ficou sem a dupla de apresenta&ccedil;&otilde;es do grupo Armani, que serviu de bandeja uma experi&ecirc;ncia de desfile ultrafestejado na semana de moda parisiense. O pretexto foi a reabertura da sua loja na Cidade Luz, no badalado Boulevard Saint-Germain. &ldquo;A redecora&ccedil;&atilde;o da loja e do Emporio Armani Caff&egrave; proporcionou a oportunidade de repensar a localiza&ccedil;&atilde;o e o momento do show&rdquo;, explica Giorgio Armani sobre a escolha. Al&eacute;m da mudan&ccedil;a de territ&oacute;rio, o time da Emporio Armani teve uma interven&ccedil;&atilde;o &ldquo;surpresa&rdquo;, materializada na forma de uma companhia inesperada para quem estava no backstage no dia do desfile. Olivier Zahm, fot&oacute;grafo, curador de arte e fundador da Purple magazine, entre outros t&iacute;tulos, foi escolhido para documentar o momento.

Emporio Armani

Dono de um olhar subversivo conhecido pelos habitu&eacute;es do alto escal&atilde;o da moda, ele acompanhou, passo a passo, a prepara&ccedil;&atilde;o das modelos &ndash; e, com seu olhar avant-garde, criou um bem-vindo contraste entre sua est&eacute;tica trash-chic e a tradicional label milanesa. &Acirc;ngulos inesperados, cores saturadas, flashes estourados (mas com um charme new wave) e zoom nos detalhes, de unhas vermelhas a elefantes bordados em mochilas, deram o tom de seu registro, mais evocativo de Sofia Coppola do que Federico Fellini. &Eacute; na cole&ccedil;&atilde;o, &eacute; claro, que se encontra a ess&ecirc;ncia dos cliques, entre as tonalidades preferidas do estilista &ndash; do acinzentado ao vermelho sangue, passando pelo marinho e branco, e culminando no pink e no lil&aacute;s, que gritaram em texturas como a seda e o cetim. E tamb&eacute;m na&nbsp;brincadeira com os universos feminino e masculino. Na alfaiataria, tecidos flu&iacute;dos e cal&ccedil;as com ar boyish intercalaram-se com os pijama estampados e pantacourt. Na sequ&ecirc;ncia, uma onda esportiva, com mochilas e tran&ccedil;as de boxeadora, tomou conta da passarela, al&eacute;m de refer&ecirc;ncias indianas, que invadiram as formas das roupas e acess&oacute;rios em padronagens de microelefantes e leques, que eram replicados em brincos, len&ccedil;os, bolsas e nas camadas dos vestidos. 
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&ldquo;Na minha busca constante pela fluidez, sempre olhei para o Oriente, capturando seu esp&iacute;rito e qualidade essenciais para criar roupas adequadas ao estilo de vida urbano de hoje&rdquo;, explica Giorgio Armani, sobre sua imers&atilde;o no mundo oriental para um ver&atilde;o abundante em detalhes. Uma profus&atilde;o de delicadeza e riqueza. De riqueza, ali&aacute;s, ele entende bem.

Invasão italiana

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