A marca brasileira Labellamafia foi criada no sul do Brasil e agora, sofre boicote na It&aacute;lia

Quem diria que o nome de uma marca <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/cannes-2022-as-brasileiras-que-brilharam-no-evento" target="_blank" rel="noopener">brasileira</a> poderia causar uma <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/sarah-a-duquesa-de-york-se-mete-em-mais-uma-polemica" target="_blank" rel="noopener">pol&ecirc;mica</a> t&atilde;o grande fora do pa&iacute;s, mas foi exatamente o que aconteceu com a Labellamafia.
A imprensa italiana ao lado de grandes jornais, como o LaSicilia, fizeram mat&eacute;rias pedindo <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/meghan-markle-e-principe-harry-apoiam-boicote-global-a-publicidade-no-facebook-entenda">boicote</a> &agrave; marca por conta do nome, que significa "a bela m&aacute;fia". Eles pedem tamb&eacute;m que a marca n&atilde;o seja mais vendida no pa&iacute;s, alegando que a palavra m&aacute;fia tem conota&ccedil;&atilde;o apenas negativa e n&atilde;o deve ser usada. No pa&iacute;s, a m&aacute;fia &eacute; algo a ser levado muito a s&eacute;rio, j&aacute; que as brigas entre as fam&iacute;lias causaram muitas mortes e infligiram dores intermin&aacute;veis que afetaram a It&aacute;lia como um todo.

Labellamafia

E uma dessas mat&eacute;rias, o jornal Parma la Repubblica entrevistou Antonio Ferrante, presidente da gest&atilde;o regional da Pd Sicilia, que disse o seguinte: &quot;N&atilde;o &eacute; mais aceit&aacute;vel descobrir a cada dia que em algum lugar do mundo uma palavra que evoca dor, morte e viol&ecirc;ncia &eacute; banalizada ou mesmo usada como atrativo para vender&hellip; [isso] Requer a&ccedil;&atilde;o imediata para que a linha seja retirado pelo menos em nosso pa&iacute;s que pagou um pre&ccedil;o muito alto na luta contra a m&aacute;fia, que nunca ser&aacute; bela, mas sim horrenda e desumana.&quot;

&nbsp;

O outro lado&nbsp;

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A marca, que investe em streetwear,&nbsp;afirma que a palavra &quot;m&aacute;fia&quot; tem um sentido mais amplo do que na It&aacute;lia, sendo usada no Brasil para denominar um grupo de pessoas unidas por um mesmo ideal. A nomenclatura foi escolhida cuidadosamente para evidenciar o trabalho realizado por todos os colaboradores da empresa, juntos em um ideal, da&iacute; a escolha do nome.

A marca tamb&eacute;m afirma que investe na comunidade, tendo permanecido no local de sua funda&ccedil;&atilde;o, Florian&oacute;polis, onde gera mais de 170 empregos diretos.&nbsp;

Nas primeiras semanas da pandemia do COVID-19, a Labellamafia se prop&ocirc;s a ajudar e foram realizados estudos e pesquisas para desenvolver maneiras de contribuir com os profissionais de sa&uacute;de. Realizaram, ent&atilde;o, a confec&ccedil;&atilde;o de m&aacute;scaras e roupas EPIS, que foram doadas para as secretarias de sa&uacute;de dos munic&iacute;pios do Sul. Ao todo foram mais de 150 mil pe&ccedil;as produzidas.&nbsp;

H&aacute; mais de 15 anos no mercado, a empresa,&nbsp; fundada em 2007 pelo jovem empreendedor Giuliano Puga e Alice Matos conta com mais 1.200 pontos de venda no Brasil e 250 no exterior, e presente em mais de 40 pa&iacute;ses como Argentina, Bol&iacute;via, Col&ocirc;mbia, Estados Unidos, Gr&eacute;cia, M&eacute;xico, Panam&aacute;, Paraguai e Venezuela.

Marca brasileira gera polêmica na Itália e imprensa pede boicote

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