<p><em>P&ecirc;ssego no ar! E<span style="font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">ntre o </span><span style="font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">vintage </span><span style="font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">e o </span><span style="font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">confortável</span><span style="font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">, a cor de 2024 da </span><span style="font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">Pantone </span><span style="font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">quer mostrar que há escape para um mundo mais humano.</span></em></p>

<div class="page" title="Page 1">
  <div class="section">
    <div class="layoutArea">
      <div class="column">
        <p style="text-align: justify;"><span>Grande movimenta&ccedil;&atilde;o do mercado nas viradas de ano desde 1999, a apresenta&ccedil;&atilde;o da <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/pantone-anuncia-a-sua-cor-para-2024">Cor do Ano pela Pantone</a> sempre gera discuss&otilde;es e sentimentos acalorados. A escolha de 2024, mais do que tudo, confundiu sensa&ccedil;&otilde;es. Inesperadamente, o bir&ocirc; especialista no assunto bateu o martelo no que eles batizaram de <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/cultura/peach-fuzz-saiba-mais-sobre-a-cor-de-2024">Peach Fuzz</a>: um tom de p&ecirc;ssego morninho e aveludado. Bem diferente do <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/pantone-elege-a-sua-cor-para-2023">Viva Magenta</a>! de 2023, vibrante e quase violento &mdash; e dos seus pares anteriores, j&aacute; que h&aacute; oito anos a empresa n&atilde;o se decidia por uma cor suavizada.</span></p>
        <p style="text-align: justify;"><span>&ldquo;H&aacute; 25 anos, nunca pensamos que esse assunto se tornaria t&atilde;o popular. A ideia era engajar a comunidade do design e entusiastas do assunto para uma conversa sobre cores, refor&ccedil;ar uma aten&ccedil;&atilde;o sobre a rela&ccedil;&atilde;o entre cultura e cor&rdquo;, relembra Laurie Pressman, vice-presidente do Pantone Color Institute, em apresenta&ccedil;&atilde;o sobre o pessegado. &ldquo;Para chegar a uma decis&atilde;o, olhamos para absolutamente tudo que pode influenciar as cores. A ind&uacute;stria do entretenimento, arte, criadores de moda, destinos de viagem, valores sociais e novas tecnologias... as fontes s&atilde;o imensas e variadas.&rdquo;</span></p>
        <p style="text-align: justify;"><span>Apesar da mudan&ccedil;a aparentemente abrupta entre 2023 e 2024, Pressman trata o assunto como uma evolu&ccedil;&atilde;o de tons. &ldquo;Com Viva Magenta!, falamos sobre esse novo mundo em que vivemos, uma rela&ccedil;&atilde;o entre o real e o virtual que vem se confundindo, uma realidade em turbul&ecirc;ncia&rdquo;, relembra. &ldquo;Ent&atilde;o, naturalmente nos voltamos, este ano, para a import&acirc;ncia da comunidade, do encontro interpessoal, a liberdade de ter um momento quietos. E a sensibilidade do toque, da sensa&ccedil;&atilde;o do tato.&rdquo;</span></p>
        <p style="text-align: justify;"><span>Da&iacute; o </span><span>fuzz</span><span>, palavra em ingl&ecirc;s para felpas e lanugens.&nbsp;</span><span style="font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">Ou, como pode ser &oacute;bvio, a textura bem conhecida do p&ecirc;ssego maduro &mdash; que &eacute; firme ao toque e tem a sua casca veludosa. &ldquo;&Eacute; sutilmente sensual, tem um sentimento de ternura e bondade, &eacute; inegavelmente um tom aconchegante entre o rosa e o laranja. Desperta os sentidos e tem uma vontade vintage, apesar de remodelado para os tempos contempor&acirc;neos&rdquo;, define.</span></p>
      </div>
      <div class="column">
        <p style="text-align: justify;"><span>Para a moda, isso talvez seja um bom sinal. Apesar de dividir humores &mdash; por n&atilde;o ser, realmente, um tom facilmente un&acirc;nime &mdash;, as varia&ccedil;&otilde;es desse p&ecirc;ssego podem representar um caminho de um mundo mais confort&aacute;vel e realista, menos jogo duro. O tom j&aacute; tem aparecido aqui e ali, como nas cole&ccedil;&otilde;es de ver&atilde;o 2024 da Balmain, Stella McCartney e Ala&iuml;a. Assim como na elogiad&iacute;ssima apresenta&ccedil;&atilde;o de altacostura de Jean Paul Gaultier desenhada por Simone Rocha &mdash; ela mesma, representante m&aacute;xima desse tom um pouco vintage e um pouco sensual, desde sempre.</span></p>
        <p style="text-align: justify;"><span>Mas ser&aacute; que a necessidade pelo p&ecirc;ssego ainda &eacute; res&iacute;duo da era pand&ecirc;mica? Laurie n&atilde;o nega: &ldquo;Diria que ainda existe um residual, &eacute; algo que afetou a todos. As coisas acontecem e voc&ecirc; n&atilde;o pode voltar exatamente ao que era antes, h&aacute; peda&ccedil;os que v&atilde;o junto. Mas a partir do momento que se volta a falar com as pessoas frente a frente, a humanidade que se experiencia &eacute; um sentimento diferente, al&eacute;m de compaix&atilde;o e empatia. Estar com outras pessoas, apreciar esses momentos, a import&acirc;ncia de nutrirmos o nosso bem-estar mental e f&iacute;sico. Espero que essa aprecia&ccedil;&atilde;o de n&oacute;s mesmos, que esse sentimento perdure. Muito simplista e esperan&ccedil;oso, talvez? Mas todos precisamos disso&rdquo;.</span></p>
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Pantone: cor do ano mostra que ainda há espaço para sensibilidade

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