A conviv&ecirc;ncia com gatos e c&atilde;es traz diversos benef&iacute;cios para todas as fases da vida humana<o:p></o:p>

N&atilde;o &eacute; novidade alguma que os <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/conheca-todos-os-pets-da-realeza-britanica">animais </a>desempenham um papel important&iacute;ssimo em nosso dia a dia, deixando a vida mais ativa e feliz. Ter um bichinho de 4 patas em casa, traz diversos benef&iacute;cios para todas as fases da vida humana. Inclusive estudos mostram que a <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/cultura/momento-fofura-os-pets-mais-inesqueciveis-do-cinema">presen&ccedil;a de pets</a> nas casas de crian&ccedil;as, por exemplo, pode causar efeitos positivos no desenvolvimento cognitivo.<o:p></o:p>
Pedimos para a Thais Matos, m&eacute;dica veterin&aacute;ria da DogHero, falar um pouquinho desse comportamento e para entendermos melhor para quem e em quais circunst&acirc;ncias as intera&ccedil;&otilde;es podem transformar os comportamentos dos humanos e dos <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/moda-para-cachorro-moncler-cria-pecas-fofas-e-cheias-de-estilo-para-pets">bichos</a>.<o:p></o:p>

Ter um animal de estima&ccedil;&atilde;o pode mudar a vida de algu&eacute;m?<o:p></o:p>

A ci&ecirc;ncia nos comprova que ser m&atilde;e ou pai de pet faz bem para a sa&uacute;de mental e emocional de n&oacute;s humanos. As transforma&ccedil;&otilde;es positivas que a conviv&ecirc;ncia com os animais de estima&ccedil;&atilde;o proporciona s&atilde;o essenciais para a vida, como a melhora da autoestima e a sensa&ccedil;&atilde;o de tranquilidade. Por outro lado, c&atilde;es e gatos acabam por se tornar membros da fam&iacute;lia para muitos e com isso, recebem todo o cuidado e carinho que merecem. <o:p></o:p>

Seu c&atilde;o pode te ajudar a ter h&aacute;bitos mais saud&aacute;veis?

Estudos cient&iacute;ficos revelam que tutores de c&atilde;es s&atilde;o mais ativos comparados a quem n&atilde;o possui um pet. A Associa&ccedil;&atilde;o Americana do Cora&ccedil;&atilde;o destaca que ter um c&atilde;ozinho auxilia no afastamento de problemas cardiovasculares, pois ao levar o pet para passear e brincar, o tutor passa a praticar mais atividade f&iacute;sica, com isso melhora a rea&ccedil;&atilde;o do organismo ao estresse. Sabemos que a presen&ccedil;a de um animal de estima&ccedil;&atilde;o no lar provoca mudan&ccedil;as no comportamento da maioria dos pais e m&atilde;es de pets. A ci&ecirc;ncia, inclusive, comprova por meio dos estudos cient&iacute;ficos que esse relacionamento de carinho, cuidado e amor provoca o aumento de serotonina e dopamina, proporcionando a sensa&ccedil;&atilde;o de calma e relaxamento.<o:p></o:p>

Os pets contribuem para a nossa sa&uacute;de mental?<o:p></o:p>

A companhia do pet ameniza o sentimento de solid&atilde;o. Neste per&iacute;odo t&atilde;o desafiador de pandemia, muitos que optaram por ter uma animal de estima&ccedil;&atilde;o sentiram a diferen&ccedil;a no seu dia a dia. O tutor de um c&atilde;o, por exemplo, passou a se organizar para realizar os passeios di&aacute;rios. Ainda, adquiriu novos h&aacute;bitos, como fazer brincadeiras para distrair o animalzinho, comprar brinquedos novos, etc. Tudo isso contribuiu para a melhora na sa&uacute;de mental dos humanos e tamb&eacute;m dos pets. <o:p></o:p>

Os pets tamb&eacute;m tem necessidades emocionais?<o:p></o:p>

Temos que lembrar que os pets t&ecirc;m vida emocional rica e complexa e que, apesar de viverem como nossos filhos, continuam tendo suas necessidades naturais. Em alguns casos, portanto, o sofrimento emocional dos pets pode ter consequ&ecirc;ncias graves. Algumas alternativas, em primeiro lugar, podem servir como medidas de preven&ccedil;&atilde;o e combate aos sintomas de doen&ccedil;as emocionais. E, para isso, o mercado disp&otilde;e de servi&ccedil;os nesta &aacute;rea, que podem auxiliar tutores que n&atilde;o t&ecirc;m tempo livre para atender &agrave;s necessidades dos pets. Profissionais para passeios com os animais e a socializa&ccedil;&atilde;o em creches e hospedagem domiciliar, por outro lado, s&atilde;o algumas das alternativas. O acompanhamento do servi&ccedil;o de veterin&aacute;rio a domic&iacute;lio tamb&eacute;m &eacute; uma forma de ter a orienta&ccedil;&atilde;o adequada para evitar problemas emocionais nos pets.<o:p></o:p>

Como ficou a rotina dos pets na pandemia?

Durante este longo per&iacute;odo de isolamento social, causado pela pandemia da Covid-19, a mudan&ccedil;a na rotina para quem &eacute; pai ou m&atilde;e de pet, e ainda trabalha fora, mudou muito. A maioria passou a atuar em regime de home office e, com isso, ficou mais tempo ao lado do seu animal de estima&ccedil;&atilde;o. Um fato importante a considerar nesse contexto &eacute; que a rotina do pet tamb&eacute;m mudou. Para ele, ter a companhia do seu tutor 24 horas &eacute; o melhor dos mundos, por&eacute;m, se seus pais humanos precisam se ausentar, o pet pode sofrer com a ansiedade de separa&ccedil;&atilde;o, mesmo que seja por um curto per&iacute;odo. Com a retomada das atividades e a flexibiliza&ccedil;&atilde;o, como a volta &agrave;s aulas presenciais, por exemplo, muitos tutores est&atilde;o atarefados em suas atividades cotidianas. Com isso, o bem-estar dos c&atilde;es e gatos pode ser comprometido e alguns podem at&eacute; mesmo adoecer. O c&atilde;o pode apresentar comportamentos que colocam seu bem-estar em xeque, como destruir objetos, chorar, latir, a automutila&ccedil;&atilde;o e se lamber constantemente. 
Os gatos s&atilde;o naturalmente mais sens&iacute;veis e estressados do que os c&atilde;es, mas muitos tutores n&atilde;o conseguem perceber quando algo n&atilde;o vai bem com eles logo de cara. Todos esses sinais podem acarretar problemas de sa&uacute;de f&iacute;sica e mental no pet, que deve ser acompanhado por um m&eacute;dico veterin&aacute;rio, a fim de manter o bem-estar e sa&uacute;de do animal. &Eacute; importante que o tutor consiga lidar com essas quest&otilde;es, pois o comportamento de depend&ecirc;ncia n&atilde;o nasce com o c&atilde;o, ele &eacute; desenvolvido conforme a cria&ccedil;&atilde;o e conviv&ecirc;ncia com o tutor. Com a retomada da rotina, o m&eacute;dico veterin&aacute;rio pode ajudar a evitar o sofrimento do pet com essa nova fase.<o:p></o:p>

Pets s&atilde;o companheiros, mas exigem compromisso?

Ter um pet requer responsabilidade, pois o tutor ser&aacute; a voz do pet e o respons&aacute;vel por oferecer todas as necessidades, suporte e conforto que o pet necessitar durante toda a vida. Mas sabe aquela sensa&ccedil;&atilde;o maravilhosa de dever cumprido? Ela sem d&uacute;vida &eacute; ativada quando a m&atilde;e ou pai de pet cuida do seu animal de estima&ccedil;&atilde;o no dia a dia, por exemplo, ap&oacute;s alimentar o gato ou dar banho no c&atilde;ozinho. O amor que os pets demonstram pelos tutores &eacute; incondicional e isso torna a pessoa mais confiante, diminuindo at&eacute; os riscos de depress&atilde;o.<o:p></o:p>

Podemos afirmar que cachorros refletem a personalidade de seus donos?

Um estudo da Escola de Medicina Veterin&aacute;ria da Pensilv&acirc;nia, nos Estados Unidos, apontou que o comportamento dos c&atilde;es prov&eacute;m da personalidade do seu pai ou m&atilde;e humanos. Isso mesmo, a maneira de como voc&ecirc; se comporta pode influenciar na conduta do seu pet. O que tirar de li&ccedil;&atilde;o desse estudo? Por exemplo, muitos cachorros t&ecirc;m medo de fogos de artif&iacute;cio, e muitos deles desenvolveram isso gra&ccedil;as ao pai humano, que demonstra estar assustado ou preocupado e apreensivo a cada estrondo pr&oacute;ximo de casa. Ent&atilde;o, &eacute; fundamental que todos os pais e m&atilde;es de pet tenham aten&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pr&oacute;pria conduta para n&atilde;o afetar o comportamento do animal de estima&ccedil;&atilde;o. Uma pessoa r&iacute;spida e pouco soci&aacute;vel, provavelmente, segundo o estudo, ter&aacute; um cachorro r&iacute;spido e quase nada soci&aacute;vel, e assim por diante. Se esfor&ccedil;ar e pensar no bem-estar social e emocional do seu pet &eacute; muito importante para ele ter qualidade de vida e seja um c&atilde;o feliz e seguro.<o:p></o:p>

A personalidade do cachorro pode ser um reflexo da conviv&ecirc;ncia com o tutor?<o:p></o:p>

Sim. Os pets s&atilde;o sens&iacute;veis aos estados emocionais de seus tutores. Os animais de estima&ccedil;&atilde;o est&atilde;o constantemente nos observando, e fazem isso com o intuito de aprender a se comportar, principalmente em ambientes novos. Portanto, quanto mais confian&ccedil;a demonstrarmos, mais confian&ccedil;a passamos ao pet.<o:p></o:p>

Como criar uma rela&ccedil;&atilde;o de afeto com seu pet?<o:p></o:p>

Com a rotina agitada, &eacute; cada vez mais raro se desligar, portanto, tente esquecer o resto e tire um momento para se concentrar no seu pet. Pode ter certeza que ele vai perceber e gostar bastante desse tempo s&oacute; para ele. Todo cachorro adora quem lhe d&aacute; comida. Ent&atilde;o, ao inv&eacute;s de deixar comida o tempo todo no pote do c&atilde;o, uma sugest&atilde;o &eacute; dar as refei&ccedil;&otilde;es em hor&aacute;rios espec&iacute;ficos. Brincar &eacute; algo muito importante para os pets, porque tanto c&atilde;es como gatos simplesmente adoram. Isso deixar&aacute; a rela&ccedil;&atilde;o de afeto mais pr&oacute;xima.<o:p></o:p>

Crian&ccedil;a e pets: vai mais al&eacute;m que uma rela&ccedil;&atilde;o de carinho?

Diminui a ansiedade infantil: um estudo realizado pela Universidade de Oklahoma, descobriu que crian&ccedil;as que convivem com c&atilde;es de estima&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m menos probabilidade de sofrer de ansiedade infantil, al&eacute;m de auxiliar no desenvolvimento social e emocional da crian&ccedil;a de maneira geral. De acordo com terapeutas especializados em comportamento infantil, a rela&ccedil;&atilde;o com o animal estimula afeto, companheirismo, organiza&ccedil;&atilde;o e paci&ecirc;ncia. A crian&ccedil;a que possui tend&ecirc;ncia a desenvolver a ansiedade costuma se preocupar muito com tudo, antecipando situa&ccedil;&otilde;es mentalmente. Logo, a rotina de cuidados com o pet acaba distraindo-a das preocupa&ccedil;&otilde;es com o que vai acontecer e ajuda a focar no momento presente. Exerc&iacute;cios f&iacute;sicos: jogar a bolinha, levar para passear e correr junto, faz parte da rotina de brincadeiras com o pet, torna a crian&ccedil;a mais ativa e diminui os riscos de obesidade. <o:p></o:p>

Como conquistar a confian&ccedil;a de um gato?

Assim como n&oacute;s, os felinos dom&eacute;sticos possuem comportamento e temperamento pr&oacute;prio e um pet nunca &eacute; igual ao outro. Por isso, a paci&ecirc;ncia durante este processo &eacute; fundamental. Gatos filhotes s&atilde;o mais f&aacute;ceis de amansar por estarem acostumados desde pequenos a receber carinho, mas isso n&atilde;o quer dizer que os adultos s&atilde;o imposs&iacute;veis de socializar. Mantendo a paci&ecirc;ncia, persist&ecirc;ncia e saber respeitar o tempo do gato para aceitar o recebimento dos afagos, tudo tende a dar muito certo. Frisamos que aqueles que tiveram algum tipo de trauma podem ser um pouco mais dif&iacute;ceis de amansar. Eles podem apresentar comportamento agressivo, arranhar e morder, ou podem se esconder em um lugar de dif&iacute;cil acesso. Gatos adotados possuem grandes chances de terem sofrido algum trauma durante a sua vida.&nbsp; Nesses casos, a paci&ecirc;ncia deve ser sua melhor amiga. Lembre-se que a maioria dos gatinhos adotados em ONGs ou vieram da rua n&atilde;o conhecem o amor e muito menos sabem o que um carinho significa. Medo, ansiedade e inseguran&ccedil;a no ambiente em que vivem podem lev&aacute;-los a ficarem mais ariscos ou desconfiados. Estimule o gato a conhecer o ambiente, crie atividades que o interaja com os c&ocirc;modos da casa, como, por exemplo, esconder petiscos e incentiv&aacute;-lo a procurar. Talvez seja um pouco dif&iacute;cil domesticar um gato, se comparado com a facilidade que temos ao domesticar um cachorro. Por&eacute;m, com paci&ecirc;ncia e utiliza&ccedil;&atilde;o de meios como brinquedos e atividades di&aacute;rias de estimula&ccedil;&atilde;o pode dar super certo!

Sinais que mostram a confian&ccedil;a do seu pet em voc&ecirc;<o:p></o:p>

O tutor &eacute; a pessoa em quem o pet mais confia do que qualquer outra pessoa no mundo. A capacidade de um c&atilde;o olhar nos olhos de uma pessoa de maneira n&atilde;o agressiva foi um dos primeiros passos em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; domestica&ccedil;&atilde;o canina. Os cachorros de alguma forma aprenderam que os humanos gostam de contato visual e, ao olhar nos olhos de uma pessoa, estabelecem um relacionamento significativo. Se o tutor e seu pet podem olhar amorosamente nos olhos um do outro, isso j&aacute; &eacute; um sinal de que ele confia em voc&ecirc; e o entende. Os c&atilde;es que confiam em seus tutores frequentemente exibem sinais de postura corporal confiante e relaxada. Eles mant&ecirc;m suas bocas levemente abertas, seus olhos piscam com frequ&ecirc;ncia, suas orelhas est&atilde;o em uma posi&ccedil;&atilde;o avan&ccedil;ada e seus rabinhos est&atilde;o soltos e abanando. Esse tipo de linguagem corporal diz que o pet est&aacute; confiante e n&atilde;o est&aacute; preocupado, assustado ou surpreso. O tutor perceber&aacute; a postura confiante do pet quando estiverem fazendo tarefas dom&eacute;sticas, andando ou simplesmente passando tempos juntos.<o:p></o:p>

Pets: entenda a relação humano-animal e seus benefícios

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