Ana Hikari foi a primeira protagonista asi&aacute;tica da televis&atilde;o brasileira, e em entrevista exclusiva, fala sobre sua vil&atilde; na novela &lsquo;Fam&iacute;lia &eacute; Tudo&rsquo; e muito mais

<a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/gabi-medvedovsky-reflete-sobre-amizade-de-as-five">Ana Hikari</a> leva a s&eacute;rio o seu papel como vil&atilde;! A atriz, que vive a &ldquo;malvadona&rdquo; Mila em &lsquo;<a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/bianca-bin-e-afastada-de-gravacoes-de-novela-apos-desentendimento">Fam&iacute;lia &eacute; Tudo</a>&rsquo;, conta em entrevista exclusiva para a L&rsquo;Officiel Brasil, como come&ccedil;ou a sua carreira em &lsquo;Malha&ccedil;&atilde;o&rsquo; e &lsquo;As Five&rsquo; &ndash; s&eacute;rie com a primeira protagonista asi&aacute;tica da televis&atilde;o brasileira.&nbsp;
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Quando perguntada sobre a sua mais nova experi&ecirc;ncia vilanesca na novela das 19h da TV Globo, Ana declara que viver a Mila tem sido especial e que o p&uacute;blico aceitou a sua personagem muito bem: &ldquo;Felizmente, o p&uacute;blico recebeu minha malvadona muito bem. Eles est&atilde;o amando odiar a minha Mila. Outro dia fui ao mercado e o mo&ccedil;o do caixa me olhou torto e disse: &ldquo;Voc&ecirc; &eacute; muito ruim, hein!&rdquo;, e rimos muito.&nbsp;
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Preparando-se tamb&eacute;m para lan&ccedil;ar a s&eacute;rie &lsquo;Amor da Minha Vida&rsquo; com Bruna Marquezine, Ana Hikari fala sobre como foi gravar a obra, abre o jogo sobre bissexualidade, relacionamento aberto, racializa&ccedil;&atilde;o, autoestima da mulher amarela e muito mais! Confira agora:

Voc&ecirc; est&aacute; vivendo a sua primeira vil&atilde; na televis&atilde;o! Conta pra gente como tem sido interpretar a Mila em &lsquo;Fam&iacute;lia &eacute; Tudo&rsquo; e como tem lidado com o baita sucesso que a personagem est&aacute; fazendo?&nbsp;
Interpretar a Mila tem sido ir para o trabalho todo dia com um sorriso no rosto, com a certeza de que vou me divertir muito trabalhando. A cada cena da Mila que leio, dou um pulo de alegria e bate uma ansiedade ao saber que irei interpretar algo t&atilde;o legal, podendo criar e me jogar. &Eacute; muito divertido fazer vil&atilde;, porque posso brincar mais e fazer mil coisas que nunca escolheria fazer na vida como Ana. Acho que quando vamos com tanta paix&atilde;o assim pelo trabalho isso acaba transparecendo para o p&uacute;blico e faz com que eles tamb&eacute;m se apaixonem como a gente. Felizmente, o p&uacute;blico recebeu minha malvadona muito bem. Eles est&atilde;o amando odiar a minha Mila. Outro dia fui ao mercado e o mo&ccedil;o do caixa me olhou torto e disse: &ldquo;Voc&ecirc; &eacute; muito ruim, hein!&rdquo;, e rimos muito.&nbsp;
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&lsquo;Malha&ccedil;&atilde;o&rsquo; foi uma porta de entrada para voc&ecirc; na televis&atilde;o, e de l&aacute;, surgiu um projeto lindo que foi &lsquo;As Five&rsquo;. Como foi se despedir de sua personagem Tina ap&oacute;s 7 anos a interpretando?&nbsp;
Me sinto extremamente orgulhosa desse trabalho, porque foi um processo lindo de amadurecimento da Tina e meu tamb&eacute;m, enquanto atriz. A Tina me ensinou muito sobre meu of&iacute;cio e sobre ser mulher. Ela me deu a coragem de falar sobre tantas pautas raciais que trago abertamente na internet, simplesmente por ter consigo a responsabilidade de ser a primeira protagonista asi&aacute;tica da TV Globo. Senti a import&acirc;ncia de ser uma protagonista com tanta representatividade e minha resposta a isso foi estudar muito e aprender a me posicionar publicamente sobre esses temas t&atilde;o relevantes. E encerrar esse ciclo com a temporada 3 foi um presente. A Tina chegou em um est&aacute;gio da vida super delicado e profundo, que exigiu muito de mim enquanto atriz. Falar sobre a depend&ecirc;ncia qu&iacute;mica nessa temporada foi um desafio que abracei pra retratar esse tema com respeito. Dei o meu melhor nessa temporada final para me despedir com dignidade dessa personagem t&atilde;o importante na minha vida. Mas confesso que sempre bate aquele medinho da despedida e a verdade &eacute; que eu n&atilde;o deixo ela ir embora por completo, n&atilde;o, ela continua aqui pertinho de mim.

Incrivelmente voc&ecirc; deu adeus &agrave; s&eacute;rie &lsquo;As Five&rsquo;, mas embarcou em uma nova jornada ao lado da Daphne Bozaski, que interpreta a Ben&ecirc; na s&eacute;rie e a Lupita em &lsquo;Fam&iacute;lia &eacute; Tudo&rsquo;. Como funciona a parceria de voc&ecirc;s duas durante as grava&ccedil;&otilde;es? Ainda rola a mesma sintonia da s&eacute;rie?
A nossa rela&ccedil;&atilde;o &eacute; muito bonita e, felizmente, vai para al&eacute;m das telas. Outro dia eu at&eacute; levei o Caetano (filho da Daph) para cortar o cabelo no sal&atilde;o pela primeira vez! &Eacute; muito bom quando entramos em um trabalho novo, mas j&aacute; sabemos que tem algu&eacute;m ali que confiamos, que pode nos dar suporte, ser uma escuta para os desabafos e ang&uacute;stias, ser uma garantia de descontra&ccedil;&atilde;o. A nossa rela&ccedil;&atilde;o profissional nos d&aacute; aquela seguran&ccedil;a em cena de saber que se precisar de algo, ela vai me dar e vice e versa. Confio muito em nossa amizade. Nossa din&acirc;mica em cena funciona demais, porque com uma troca de olhares sabemos o que a outra est&aacute; pensando e precisando.&nbsp;
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O que a personagem &ldquo;Mila&rdquo; significa para a Ana Hikari?&nbsp;
A Mila significa um grande reconhecimento para mim. Sempre batalhei muito para ser vista como atriz e ponto. Porque o que acontece com atores e atrizes racializados (sejam pessoas negras, amarelas ou ind&iacute;genas) &eacute; que somos sempre chamados para cumprir pap&eacute;is estereotipados e racializados. Geralmente atores racializados s&oacute; s&atilde;o chamados para testes se est&aacute; brifado no texto a ra&ccedil;a da personagem. E isso &eacute; muito triste, porque &eacute; como se n&atilde;o pud&eacute;ssemos atuar fazendo uma personagem comum, fora dos estigmas raciais que esperam de n&oacute;s. Felizmente essa realidade est&aacute; sendo questionada pelos movimentos e est&aacute; mudando o panorama do mercado. A Mila &eacute; uma personagem que veio at&eacute; mim sem rela&ccedil;&atilde;o com estere&oacute;tipo de ra&ccedil;a. Pelo contr&aacute;rio, nunca tinha feito antes uma personagem como essa personagem. Ela me possibilita explorar lugares na atua&ccedil;&atilde;o que ainda n&atilde;o havia explorado.&nbsp;
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Falando em novos trabalhos, voc&ecirc; mais do que foi confirmada na s&eacute;rie &ldquo;Amor da Minha Vida&rdquo; com Bruna Marquezine, Sophia Abrah&atilde;o e S&eacute;rgio Malheiros. As grava&ccedil;&otilde;es j&aacute; come&ccedil;aram? Conta pra gente todos os detalhes!&nbsp;
Gravamos a s&eacute;rie &ldquo;Amor da Minha Vida&rdquo; ano passado e estou super ansiosa pra ver como ficou a s&eacute;rie. Tenho certeza que o p&uacute;blico vai se apaixonar pelas hist&oacute;rias e personagens. &Eacute; um elenco super talentoso, pessoas deliciosas de conviver e tramas lindas de ver. Estou muito curiosa quanto o p&uacute;blico para saber como vai ser, porque ainda n&atilde;o vi nada.&nbsp;
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Voc&ecirc; foi a primeira atriz asi&aacute;tica a ganhar tanto destaque em uma novela da Globo. Para voc&ecirc;, como &eacute; ocupar um espa&ccedil;o t&atilde;o importante e que mensagem voc&ecirc; deseja levar com o seu trabalho?
Acho super importante dizer que antes de mim vieram muitas mulheres asi&aacute;ticas incr&iacute;veis e talentos&iacute;ssimas que passaram pela Globo e me inspiraram. Cristina Sano sempre esteve nas novelas; Dani Suzuki que teve um destaque incr&iacute;vel em v&aacute;rias produ&ccedil;&otilde;es da casa (e que, injustamente, nunca recebeu um t&iacute;tulo de protagonista de novela, apesar de ter muita experi&ecirc;ncia e talento); Luana Tanaka e Jacqueline Sato que vi nas telinhas pouco antes da minha estreia em Malha&ccedil;&atilde;o. Essas s&atilde;o algumas das mulheres que j&aacute; estiveram l&aacute; e que me inspiraram a entender que aquele lugar tamb&eacute;m poderia ser meu. Acredito que a primeira mensagem seja a de inspirar tamb&eacute;m outros artistas amarelos a sonhar com espa&ccedil;os de destaque como esses. A segunda mensagem &eacute; que, atrav&eacute;s das nossas personagens, o Brasil entenda de fato que somos um pa&iacute;s diverso e que n&oacute;s, amarelos, somos brasileiros, fazemos parte desse pa&iacute;s, n&atilde;o somos estrangeiros aqui e precisamos ser vistos como pessoas comuns, sem estere&oacute;tipos raciais.&nbsp;
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Al&eacute;m disso, voc&ecirc; tamb&eacute;m &eacute; bissexual e atualmente, mant&eacute;m um relacionamento aberto com o chef uruguaio Facundo Connio. Como voc&ecirc; chegou a esse entendimento? Foi um processo de autoreflex&atilde;o e descoberta? Sempre achei muito question&aacute;vel essa vis&atilde;o heteronormativa e monog&acirc;mica sobre rela&ccedil;&otilde;es amorosas. Acho ruim essa expectativa que criam para mulheres de ter relacionamentos monog&acirc;micos nos quais s&oacute; elas possuem responsabilidade afetiva versus essa aus&ecirc;ncia de compromisso que ensinam para os homens. Eles sempre tiveram a liberdade de n&atilde;o ser monog&acirc;micos, porque trai&ccedil;&atilde;o masculina sempre foi socialmente aceita, enquanto mulheres que tra&iacute;am eram absolutamente julgadas. Tinha essa sensa&ccedil;&atilde;o de que algo estava falhando na maneira como a gente constr&oacute;i as rela&ccedil;&otilde;es e comecei a pensar como me sentiria mais confort&aacute;vel e livre. Felizmente achei um parceiro que entende a import&acirc;ncia desse formato de rela&ccedil;&atilde;o, entende minha liberdade e, principalmente, entende que o di&aacute;logo e a honestidade s&atilde;o os ingredientes principais para nossa rela&ccedil;&atilde;o funcionar.

Qual conselho daria para outras meninas e mulheres asi&aacute;ticas que hoje est&atilde;o buscando o seu lugar no mundo? Diria para buscarem entender sobre sua identidade racial, entender que somos ferramentas importantes para uma transforma&ccedil;&atilde;o social atrav&eacute;s de uma alian&ccedil;a antirracista entre pessoas n&atilde;o-brancas no Brasil. A mobiliza&ccedil;&atilde;o e nomea&ccedil;&atilde;o das nossas viv&ecirc;ncias e sofrimentos &eacute; um dos caminhos mais construtivos para entender as dores que passamos e super&aacute;-las. Com certeza temos espa&ccedil;o neste mundo e merecemos ser tratadas como parte desse pa&iacute;s. Espero que elas possam cada vez mais se inspirar nas m&uacute;ltiplas 4 personalidades asi&aacute;ticas que est&atilde;o ganhando destaque na m&iacute;dia com o crescimento desse debate sobre representatividade.&nbsp;
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No fim de 2024 voc&ecirc; completa 30 anos! O que essa idade significa para voc&ecirc;? J&aacute; parou para refletir neste &ldquo;marco&rdquo;?&nbsp;
Fazer 30 anos &eacute; uma mistura de sensa&ccedil;&otilde;es. Tenho oscilado entre estar muito feliz de chegar onde cheguei e, ao mesmo tempo, sentir que sou muito menos &ldquo;adulta&rdquo; e &ldquo;est&aacute;vel&rdquo; aos 30 do que achei que seria. Acho que a sociedade criou uma ideia pra n&oacute;s de que fazer 30 era o auge do sucesso, estabilidade, mas, na verdade, me sinto s&oacute; no come&ccedil;o. Olho para mulheres incr&iacute;veis de 40 ou 50 e penso que elas, sim, est&atilde;o come&ccedil;ando na melhor fase e que quando eu chegar l&aacute; quero estar como elas. Mas agora, com 30, estou apenas no come&ccedil;o.&nbsp;
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Em uma entrevista, voc&ecirc; fez uma revela&ccedil;&atilde;o inusitada: voc&ecirc; costuma receber mais elogios por sua axila do que por seu bumbum! Por que isso acontece? N&atilde;o sei porque! [risos] Mas acho super question&aacute;vel esse excesso de padr&atilde;o que as pessoas colocam sobre os corpos femininos, definem at&eacute; o que &eacute; uma axila bonita! E pelo jeito a minha est&aacute; dentro dessa expectativa. Mas s&oacute; dou muita risada, porque o volume de mensagens &eacute; realmente grande a cada vez que apare&ccedil;o com o bra&ccedil;o pra cima nos stories.&nbsp;

Sua apar&ecirc;ncia &eacute; algo que importa para voc&ecirc;? Como trabalha a sua autoestima?&nbsp;
A preocupa&ccedil;&atilde;o com a apar&ecirc;ncia com certeza &eacute; algo muito imposto a todas as mulheres e eu, consequentemente, sofro desse mal tamb&eacute;m. Por ser uma mulher amarela, nunca me vi em lugares onde a beleza seria definida. Pouqu&iacute;ssimas vezes vi uma capa de revista com pessoas amarelas como eu. Isso sempre me fez sentir exclu&iacute;da desse patamar. Quando trabalhava com publicidade escutava falsos elogios como: &ldquo;Nossa, at&eacute; que voc&ecirc; &eacute; bonita para uma japonesa&rdquo; ou &ldquo;Sua beleza &eacute; super ex&oacute;tica, n&eacute;?!&rdquo;. Isso gerava em mim uma sensa&ccedil;&atilde;o de que n&atilde;o era &ldquo;normal&rdquo; como outras pessoas bonitas. J&aacute; cheguei, em trabalhos, a ouvir de maquiadores que chamariam outro profissional para fazer minha maquiagem, porque n&atilde;o sabiam maquiar um rosto como o meu. Como se eu fosse um grande desafio. Tudo isso construiu um lugar delicado sobre autoestima e racializa&ccedil;&atilde;o. Mas ter consci&ecirc;ncia disso me ajudou muito e hoje trabalho diariamente para me ver al&eacute;m desses estigmas e construir meu pr&oacute;prio patamar de beleza. N&atilde;o &eacute; f&aacute;cil, porque o mundo segue ditando as regras sobre o que pode ou n&atilde;o ser belo, delimitando quem &eacute; bonito o suficiente para poder ou n&atilde;o estar nas capas de revista. Mas &eacute; isso, &eacute; um trabalho di&aacute;rio e delicado de tentar me enxergar e me amar todo dia.
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Como seria o seu &ldquo;momento relax&rdquo; ideal?&nbsp;
Eu AMO viajar. Sou viciada em viajar. Trabalho por dois motivos: para dar tudo pra minha fam&iacute;lia e para viajar. Meu momento relax &eacute; sempre conhecendo lugares novos, culturas novas, culin&aacute;rias novas. Quando viajo a &uacute;ltima coisa que fa&ccedil;o &eacute; relaxar, porque fico maluca passeando por todos os lugares poss&iacute;veis, mas essa &eacute; minha forma de relaxar: curtindo muito algo novo!&nbsp;
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Quando voc&ecirc; pensa em moda, voc&ecirc; pensa em:&nbsp;
Moda para mim &eacute; uma maneira de se expressar, de se sentir bem consigo mesma. N&atilde;o penso na moda como algo que tem que corresponder a expectativa do outro. Nunca fui uma pessoa que correspondia a expectativa do outro no quesito beleza ou moda. Minha m&atilde;e queria que fosse uma Barbie, bem perua e arrumadinha e nunca fui isso. Sempre enxerguei a minha maneira de me vestir como uma express&atilde;o de quem sou e de como quero estar no mundo, principalmente prezando o conforto.&nbsp;

Quais as suas pe&ccedil;as favoritas em seu guarda-roupa?&nbsp;
Amo vestidos, porque s&atilde;o pe&ccedil;as confort&aacute;veis que d&atilde;o liberdade de movimento. Tenho muitos, al&eacute;m de serem bem diversos, cada um tem um desenho, um movimento, uma cor e expressa algo diferente do outro. Sinto que &eacute; poss&iacute;vel ser uma mulher diferente em cada vestido. Mas acho que o que mais uso do meu guarda-roupa s&atilde;o roupas de academia [risos].&nbsp;
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Qual a primeira impress&atilde;o que as pessoas t&ecirc;m de voc&ecirc;?&nbsp;
Surpreendentemente as pessoas me acham calma, mas acho que isso &eacute; fruto de um esfor&ccedil;o cont&iacute;nuo meu de n&atilde;o parecer t&atilde;o ca&oacute;tica para os outros quanto sou dentro da minha cabe&ccedil;a.&nbsp;
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A Ana Hikari n&atilde;o existe sem&hellip;&nbsp;
Meu trabalho e minha fam&iacute;lia! Sou completamente apaixonada pelo meu trabalho, amo muito fazer o que fa&ccedil;o e trabalho para ter a possibilidade de dar tudo que quero para minha fam&iacute;lia.&nbsp;
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Um sonho que voc&ecirc; n&atilde;o pode morrer sem realizar:&nbsp;
Fazer um filme nacional. O cinema nacional foi o que me fez me apaixonar pelo of&iacute;cio da atua&ccedil;&atilde;o. Desde pequena meu pai me levava para festivais de cinema e foi onde conheci 6 todos os grandes diretores do cinema brasileiro. Tenho esse grande sonho e sinto que vou realiz&aacute;-lo em breve.&nbsp;

Ana Hikari sobre sua vilã na TV: “Estão amando odiar minha Mila”

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