Conversamos com a cantora que tem apenas 25 anos de idade, mas j&aacute; impressiona com a sua carreira no cen&aacute;rio do funk pop brasileiro

Rebecca &eacute; a nova promessa do cen&aacute;rio <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/funk-brasileiro-pelo-mundo-anitta-e-pabllo-vittar-estao-confirmados-no-coachella-2020">funk pop brasileiro</a> e a prova &eacute; o seu constante crescimento nas paradas musicais. Com apenas 25 anos de idade, a cantora j&aacute; acumula mais de 80 milh&otilde;es de plays no Spotify, mais de sete milh&otilde;es de seguidores no <a href="https://www.instagram.com/rebecca/?igshid=MzRlODBiNWFlZA%3D%3D">Instagram</a> e mais de um milh&atilde;o de inscritos no Youtube! Com ra&iacute;zes arraigadas no samba e no funk, a estrela desenvolveu o seu talento em escolas de samba com a Acad&ecirc;micos do Salgueiro e no Baile de Gaiola, que revolucionou a hist&oacute;ria do funk no Brasil.&nbsp;
Em seu rec&eacute;m-lan&ccedil;ado clipe &ldquo;AEIOU&rdquo;, Rebecca brilhou ao lado de Pabllo Vittar e Vivi Wanderley em uma produ&ccedil;&atilde;o assinada por Giovanni Bianco como diretor, trazendo &agrave;s telas do audiovisual, a verdadeira ess&ecirc;ncia pop t&atilde;o almejada pela cantora. Confira abaixo, o nosso bate-papo especial com Rebecca:

L&rsquo;OFFICIEL: Rebecca, voc&ecirc; tem apenas 25 anos e j&aacute; alcan&ccedil;ou marcos expressivos em sua carreira. Qual o seu favorito, at&eacute; ent&atilde;o?
REBECCA: Gra&ccedil;as a Deus e a muito trabalho j&aacute; conquistei coisas que jamais imaginaria conquistar em t&atilde;o pouco tempo de carreira. N&atilde;o consigo escolher apenas um, mas acho que as "primeiras vezes" s&atilde;o sempre marcantes. Meu primeiro show, minha primeira grava&ccedil;&atilde;o de clipe, minha primeira vez escutando minha m&uacute;sica na r&aacute;dio... S&atilde;o momentos que eu sempre vou lembrar da sensa&ccedil;&atilde;o.
L&rsquo;OFFICIEL: Do samba ao pop funk, voc&ecirc; j&aacute; embarcou em diferentes desafios. Conta pra gente, qual a sensa&ccedil;&atilde;o de estar no meio da avenida, sendo a musa da &lsquo;Acad&ecirc;micos do Salgueiro&rsquo; e em cima dos palcos, como a cantora Rebecca?
REBECCA: O samba &eacute; um amor antigo meu. Desfilo pelo Salgueiro j&aacute; tem 14 anos, ent&atilde;o &eacute; desde a minha inf&acirc;ncia mesmo. A sensa&ccedil;&atilde;o de desfilar na Sapuca&iacute; &eacute; algo indescrit&iacute;vel. Quando estou no palco, o que me move &eacute; o amor pela m&uacute;sica e pelos meus f&atilde;s. Quando eu entro na avenida, o que me move &eacute; o amor pela escola. Eu sou uma engrenagem em uma grande sistema que &eacute; a escola de samba. S&atilde;o centenas e centenas de pessoas que dedicaram um ano da vida delas apenas para aquela noite, ent&atilde;o &eacute; uma sensa&ccedil;&atilde;o de coletivo muito grande al&eacute;m daquele frio na barriga por ser a noite do "tudo ou nada". S&atilde;o dois sentimentos diferentes e &eacute; muito gostoso poder viv&ecirc;-los.
L&rsquo;OFFICIEL: A convite de Anitta, voc&ecirc; j&aacute; participou do clipe &ldquo;Combatchy&rdquo;, ao lado de cantoras como Lexa e Luisa Sonza. Qual a sensa&ccedil;&atilde;o de ser um dos nomes escolhidos para uma produ&ccedil;&atilde;o como essa?
REBECCA: "Combatchy" foi um momento m&aacute;gico na minha vida. Mudou totalmente o rumo da minha carreira, me trouxe recordes, pr&ecirc;mios e realiza&ccedil;&otilde;es que guardo com muito carinho, al&eacute;m de 3 amigas que levo comigo at&eacute; hoje no meu cora&ccedil;&atilde;o. &Eacute; uma m&uacute;sica que iniciou tamb&eacute;m um movimento de colabora&ccedil;&otilde;es femininas muito bacana na m&uacute;sica pop nacional. Sou agradecida por esse convite at&eacute; hoje.

L&rsquo;OFFICIEL: J&aacute; sabemos que est&aacute; preparando grandes surpresas para o seu disco de estreia. Com a participa&ccedil;&atilde;o de Pabllo Vittar e Vivi Wanderley, o que devemos esperar desse seu novo trabalho?
REBECCA: Estou lan&ccedil;ando nesse momento a m&uacute;sica "AEIOU", que &eacute; uma participa&ccedil;&atilde;o com a Pabllo e a Vivi. &Eacute; o primeiro single desse meu primeiro disco. Eu venho trabalhando por mais de um ano nesse projeto e estou muito feliz de finalmente poder come&ccedil;ar a botar todo esse trabalho na rua. &Eacute; uma grande realiza&ccedil;&atilde;o como artista poder reunir minhas ideias em um corpo de trabalho t&atilde;o produtivo e lindo como esse disco. "AEIOU" &eacute; a perfeita m&uacute;sica para encabe&ccedil;ar tudo, pois ela j&aacute; me apresenta forte nessa pegada pop, muito bem acompanhada por sinal. A Pabllo j&aacute; &eacute; um &iacute;cone da m&uacute;sica brasileira e a Vivi &eacute; uma menina extremamente talentosa que eu j&aacute; consigo prever um futuro brilhante para ela. O clipe foi dirigido pelo grandioso Giovanni Bianco e ele conseguiu nos transportar para esse planeta pop que eu tanto quis que ganhasse vida no audiovisual. Tanto o single quando o disco, foram feitos com muita paci&ecirc;ncia e aten&ccedil;&atilde;o aos detalhes, com carinho e dedica&ccedil;&atilde;o.
L&rsquo;OFFICIEL: Quais as suas principais refer&ecirc;ncias para dar vida &agrave; Rebecca em cima dos palcos?
REBECCA: Me inspiro bastante na Beyonc&eacute; e na Rihanna, por motivos &oacute;bvios. Acho que s&atilde;o as duas maiores cantoras de suas gera&ccedil;&otilde;es al&eacute;m de serem performers espetaculares e muito inovadoras. Tamb&eacute;m me inspiro muito nas minhas amigas como a Anitta, Lexa, Pocah assim como na Ivete Sangalo, que tem uma energia infinita em cima do palco.
L&rsquo;OFFICIEL: Conta pra gente, voc&ecirc; tem algum sonho que ainda n&atilde;o foi realizado? Onde deseja chegar?
REBECCA: Gostaria muito de chegar no mundo e acho que existem v&aacute;rias formas de se fazer isso. Gra&ccedil;as a Deus, o funk vem sendo uma ferramenta muito &uacute;til para isso. Ano passado tive o privil&eacute;gio de me apresentar no Rock In Rio Portugal, nunca pensei que isso fosse ser poss&iacute;vel. Recentemente estampei uma campanha do Spotify na Times Square, outra grande realiza&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o ver que a minha m&uacute;sica, minha imagem e minha mensagem est&atilde;o atravessando fronteiras, &eacute; algo que me preenche. Espero chegar cada vez mais longe e atingir cada vez mais pessoas.
L&rsquo;OFFICIEL: A Rebecca Alves nasceu no Rio de Janeiro e traz com frequ&ecirc;ncia a sua raiz carioca em seus trabalhos. Quais s&atilde;o as refer&ecirc;ncias que voc&ecirc; extraiu do samb&oacute;dromo e do Baile da Gaiola?
REBECCA: Tanto o Samb&oacute;dromo quando o Baile da Gaiola tem em comum que s&atilde;o lugares do povo. Eu acho que tem muito disso em quem eu sou como pessoa, como mulher, como artista... t&aacute; na minha ess&ecirc;ncia. Eu gosto do popular, da comunidade, da periferia, e a cultura que sai desses lugares. Acho que &eacute; exatamente esse o ponto. A cultura popular vem da rua para a rua. E eu busco muito esses sons para o meu trabalho. Quero que a minha m&uacute;sica chegue nas massas, sem exce&ccedil;&atilde;o.

L&rsquo;OFFICIEL: Como voc&ecirc; define o seu estilo? Se inspira em algum &iacute;cone da moda para compor os seus looks?
REBECCA: Eu acho que o meu estilo &eacute; bem street e sensual. Gosto de mostrar o corpo e usar pe&ccedil;as como jeans e couro. A maioria das minhas refer&ecirc;ncias de moda s&atilde;o mulheres pretas. Fora a Beyonc&eacute; e a Rihanna, que j&aacute; mencionei, curto muito tamb&eacute;m o visual da Normani e da Chloe. S&atilde;o cantoras pretas que tamb&eacute;m tem um tempo de carreira parecido com o meu, biotipo similar e acho que estamos na mesma linha de racioc&iacute;nio quando o assunto &eacute; moda.
L&rsquo;OFFICIEL: O seu corpo &eacute; sem d&uacute;vidas, escultural! Segue alguma rotina saud&aacute;vel para mant&ecirc;-lo assim?
REBECCA: Exerc&iacute;cio f&iacute;sico, obviamente. N&atilde;o fa&ccedil;o apenas pela est&eacute;tica, mas preciso estar com o condicionamento em dia para aguentar a rotina de shows. Antes de ser cantora eu era bailarina ent&atilde;o j&aacute; estou acostumada com essa vida intensa de treinos e alimenta&ccedil;&atilde;o regrada.
L&rsquo;OFFICIEL: Voc&ecirc; tamb&eacute;m &eacute; m&atilde;e da Morena, de apenas 5 anos. Como faz para conciliar a carreira de cantora com a maternidade?
REBECCA: Eu tenho que me dividir em mil para dar conta de tudo, mas tudo vem dando certo. Ela entende o trabalho da m&atilde;e dela e, por sorte, ela gosta muito e admira. Ent&atilde;o tento sempre inserir ela no meu trabalho, mostrando algumas m&uacute;sicas ou ideias de clipe e ver o que ela acha.

Rebecca é a nova promessa do funk pop brasileiro

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