<p><em>Antecipando uma gera&ccedil;&atilde;o do futuro, mostramos o trabalho incr&iacute;vel de seis profissionais &ndash; da fotografia, do styling e das passarelas. Confira!</em></p>

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        <p style="text-align: justify;"><span>Estamos diante </span><span>de </span><span>uma nova gera&ccedil;&atilde;o</span><span>, </span><span>muito mais humanista&nbsp;</span><span>e </span><span>emp&aacute;tica. Falamos </span><span>de </span><span>uma gente sens&iacute;vel</span><span>, </span><span>capaz </span><span>de </span><span>perder o sono com </span><span>as c</span><span>at&aacute;strofes clim&aacute;ticas </span><span>e os </span><span>discursos </span><span>de </span><span>&oacute;dio</span><span>. </span><span>Essa neossociedade, dominada pelos &ldquo;z&ecirc;s&rdquo;, nem imagina </span><span>o </span><span>que &eacute; pensar no singular &ndash; ela </span><span>&eacute; </span><span>plural</span><span>, em s</span><span>eu sentido mais literal, </span><span>e </span><span>isso &eacute; uma &oacute;tima not&iacute;cia. No mercado da moda, antes reduto tomado por marcadores </span><span>de </span><span>g&ecirc;nero, </span><span>de </span><span>ra&ccedil;a, </span><span>de </span><span>corporalidade </span><span>e de </span><span>classes, </span><span>o </span><span>que se v&ecirc; na atualidade &eacute; uma sucess&atilde;o </span><span>de </span><span>quebra </span><span>de </span><span>padr&otilde;es. Para antecipar </span><span>o </span><span>futuro</span><span>, </span><span>apresentamos </span><span>o </span><span>trabalh</span><span>o de </span><span>seis profissionais &ndash; </span><span>da </span><span>fotografia, </span><span>do </span><span>styling </span><span>e das </span><span>passarelas &ndash;, que v&atilde;o mandar </span><span>na </span><span>coisa toda. Olhos neles!</span></p>
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        <p style="text-align: justify;"><span>Integrante do movimento que reinterpreta as temáticas brasileiras de forma lírica, o fotógrafo mineiro tem marcado presença no editorial por conta do olhar criativo e da sensibilidade que retrata a cultura nacional. &ldquo;O meu objetivo é fazer com que o mundo da moda seja um espaço de igualdade, e através da fotografia consigo dar voz às pessoas que são sistematicamente apagadas da história.&rdquo; Aficionado pela saturação das cores, ele entrou no campo imagético quase sem querer. &ldquo;Comecei mesmo fazendo tratamento e manipulação de fotos. Aí tomei gosto pela profissão e saí pelas ruas registrando tudo o que achava bacana.&rdquo; Aos 24 anos, ele vive entre Salvador e São Paulo, lugares em que busca inspiração para realizar os trabalhos autorais que tanto definem o seu portfólio (Ladeira fez a sua capa de estreia na L&rsquo;Officiel Hommes em 2021). &ldquo;Salvador tem essa mistura de &lsquo;Brasis&rsquo; que sou fascinado. E eu aposto muito naquela vibe de que a &lsquo;humanidade ainda tem salvação&rsquo;. Pode soar utópico, mas é o que me faz seguir em frente. A gente tem que aprender a calar as vozes que não nos permitem falar e a estancar as feridas que doem há séculos.&rdquo; @ladeir.a</span></p>
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        <p style="text-align: justify;"><span>Ele saiu do Senegal, onde era costureiro, para ocupar lugar no select de modelos aqui no Brasil. Essa foi a primeira viagem feita por Mohamed. &ldquo;Antes disso, nunca tinha saído do meu país&rdquo;, conta. E ele não demorou até chamar a atenção de marcas como Samsung, Renner, Reserva, Malwee, iFood, O Boticário, Chandon, Track &amp; Field, Crawford e Hering. &ldquo;Hoje tenho uma situação mais digna, e um trabalho que me permite enxergar um futuro melhor&rdquo;, afirma o top, que revela ter sido abordado quando estava fazendo compras em um supermercado. &ldquo;Fui convidado para desfilar. Mas era uma coisa pequena.&rdquo; Contratado pela Joy Model, Mohamed diz sentir-se acolhido e grato pelas oportunidades. @mouhamed_27</span></p>
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        <p style="text-align: justify;"><span>Ele sempre foi o apressadinho da turma. Começou a fotografar aos 4 anos, e logo ele e a sua polaroid capturavam cenas incríveis. Mas ser fotógrafo não fazia parte dos seus planos. &ldquo;Na verdade, nem sabia que a fotografia era uma carreira a se seguir&rdquo;, confessa. Foi na faculdade de publicidade que a vocação falou mais alto &ndash; e quis o destino que ele cruzasse o caminho do badalado J.R. Duran. &ldquo;Faltavam quatro meses para me formar e resolvi trabalhar em um festival de fotografia. Então, conheci o Duran e ele estava precisando de um assistente. Em apenas uma semana, troquei Belo Horizonte por São Paulo.&rdquo; Nos três anos seguintes na capital paulista, Fred já havia construído um portfólio sólido no circuito da moda masculina &ndash; e, acredite, assinado uma série de capas de revistas. Hoje, o fotógrafo considera-se um transgressor. &ldquo;A minha linguagem não aceita estereótipos. O que é moda? O que é chique? Acho importante discutir esses conceitos e produzir imagens que mexam verdadeiramente com o inconsciente das pessoas. E é isso que faço.&rdquo; @fredothero</span></p>
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        <p style="text-align: justify;"><span>Tem gente que nasce com estrela &ndash; e consegue fazê-la brilhar. É o caso da modelo Thais Queiroz, que fez o caminho entre o Complexo da Maré e o São Paulo Fashion Week para deslanchar no posto de queridinha da moda. Revelada pela Mix Models, de Pedro Bellver e Wellington Vieira, Thais começou a carreira em 2019 e, desde então, soma poses para as publicações mais bacanudas do setor. &ldquo;Vir da favela e ingressar no mercado da moda significa representatividade! As oportunidades precisam ser para todos, é isso que busco na minha trajetória.&rdquo; Se não fosse suficiente transitar lindamente pelo catwalk, a moça ainda faz curso de bombeiro civil. &ldquo;É um projeto paralelo que me alimenta a alma, por saber que posso retribuir à sociedade praticando ações do bem. É assim que podemos construir um mundo melhor&rdquo;, finaliza. @queirozthais_</span></p>
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        <p style="text-align: justify;"><span>A paixão pela imagem de moda aconteceu cedo na vida de Aneco. O primeiro contato com o circuito fashion veio com as pesquisas feitas em revistas e em materiais de audiovisual. A partir de então, ela usou o acesso às múltiplas plataformas para criar o seu próprio espaço de curadoria. Aneco passou a frequentar galerias de arte e a desenvolver trabalhos independentes para veículos e eventos de moda, como a Casa de Criadores. Teve experiências em trabalhos fixos na Haight e no Estúdio Orth, onde ampliou o conhecimento e o apreço pelo design. Aos 24 anos, ela transita com desenvoltura também pelo universo performático, que rendeu a sua participação nas intervenções &ldquo;Papo Cabeça&rdquo;, na SP-Arte, em 2018, e &ldquo;333.mov&rdquo; apresentado na expo &ldquo;Vesícula&rdquo;, da HOA. &ldquo;Com o meu trabalho, quero enxergar a minha essência e buscar a minha identidade no conhecimento. Quero o conforto de atuar com equipes com quem posso ter trocas reais e espaço de criação que possibilitam a abertura de uma gama maior de criatives.&rdquo; Na última edição da L&rsquo;Officiel Hommes, ela assinou o editorial de capa &ldquo;Tributo ao Rei&rdquo;. @anecoblangata</span></p>
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        <p style="text-align: justify;"><span>Aos 25 anos, a produtora de moda é uma legítima representante da geração Z. Nascida em Campinas, no interior paulista, a moça também é modelo, stylist, tricô designer e professora de História da Moda. Graduada em Moda pelo Senac, onde foi bolsista, Juliana deu os passos iniciais na carreira fazendo assis- tência para profissionais respeitados no mercado fashion de São Paulo. &ldquo;Penso que a identidade aplicada ao meu trabalho está em construção no limite em que me reeduco sobre a história do meu povo negro e do Brasil.&rdquo; @jusans</span></p>
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        <p style="text-align: justify;"><span>Incorporando elementos do surrealismo e da fantasia, o pernambucano radicado em São Paulo é dono de uma identidade visual que pode ser traduzida pelo experimentalismo. Recém-saído da infância, aos 13 anos, ele passou a clicar cenas de natureza-morta. &ldquo;Era algo mais dark&rdquo;, diz. Em sua mais recente coletânea, intitulada &ldquo;Carrancas&rdquo;, pescoços alongados e rostos marcantes deixam claro o gosto pela estética profundamente linkada às suas origens. Além do folclore nordestino e das referências sacadas do trabalho dos artistas Giger e Maria Martins, Jonathan bebe da mesma fonte que os cineastas David Lynch e Alejandro Jodorowsky. &ldquo;Gosto de dizer que crio pequenos universos com as minhas imagens, que brincam com os sentidos.&rdquo; @jonathanwolpert</span></p>
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Geração do futuro: Os alquimistas estão voltando!

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