Hoje, 50 anos depois de sua cria&ccedil;&atilde;o, a Courr&egrave;ges re-estreia com um novo diretor art&iacute;stico e est&aacute; pronta para uma nova era.

Como &eacute; poss&iacute;vel rejuvenescer uma marca que tem uma identidade est&eacute;tica t&atilde;o grande na hist&oacute;ria da moda sem parecer que &eacute; fantasia? &Eacute; um desafio que a <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/courreges-verao-24-paris-fashion-week">Courr&egrave;ges</a> tem enfrentado j&aacute; h&aacute; algum tempo, tentando se firmar no mercado atual. Nos anos 1960, ela era um dos suprassumos de uma moda moderna, dita futur&iacute;stica, que representava um ideal de juventude franc&ecirc;s muito caracter&iacute;stico. Hoje, exatamente 50 anos depois da cria&ccedil;&atilde;o por Andr&eacute; Courr&egrave;ges, a empresa re-estreia com um novo diretor art&iacute;stico, Nicolas Di Felice - o terceiro a assumir o cargo na &uacute;ltima d&eacute;cada.
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Nicolas vem da escola belga de cria&ccedil;&atilde;o, tendo trabalhado como bra&ccedil;o-direito de Nicholas Ghesqui&egrave;re na <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/balenciaga-2020-21-outono-inverno">Balenciaga</a> e <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/lea-seydoux-louis-vuitton">Louis Vuitton</a>, al&eacute;m de passar pela <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/gastronomia/receita-como-fazer-o-risoto-favorito-de-christian-dior">Christian Dior</a> na fase de Raf Simons. O hist&oacute;rico combina, j&aacute; que o pr&oacute;prio Courr&egrave;ges era disc&iacute;pulo de Crist&oacute;bal Balenciaga. Mas na pr&aacute;tica, o que esse namedropping significa? Di Felice topou o desafio (que n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil) de tentar reviver a relev&acirc;ncia da Courr&egrave;ges mesclando o arquivo hist&oacute;rico da marca com uma mulher que nasceu bem depois dos seus tempos &aacute;ureos &mdash; e para quem a novidade da liberta&ccedil;&atilde;o da minissaia daquela &eacute;poca j&aacute; e um bem mais do que adquirido. Por isso, deu um chega para l&aacute; no potencial &ldquo;pop fun&rdquo; da casa e olhou mais para o lado esportivo e quase s&oacute;brio de um Courr&egrave;ges n&atilde;o-clich&ecirc;. As go-go boots cl&aacute;ssicas continuam por l&aacute;, usadas com vestidos longos e saias curtas, casacos de silhueta estruturada e vestidos cheios de recortes.
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O uso do pl&aacute;stico, que era sucesso nos anos 1960, ficou de fora por conta do ecologicamente sustent&aacute;vel de 2021, enquanto a marca desenvolve um material mais correto, feito quase todo de origem vegetal. &Eacute; uma maneira de resetar a Courr&egrave;ges para uma nova fase.

Courrèges e sua reinvenção para o Outono 2021

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