Derivando do pensamento de crescimento e regenera&ccedil;&atilde;o de uma nova era, Iris Van Herpen mostra, atrav&eacute;s da cria&ccedil;&atilde;o, como a natureza em sua forma mais simples e delicada pode abrir caminho e florescer em um mundo melhor

Em um curta-metragem&nbsp;dirigido por Ryan McDaniels e estrelado pela atriz de <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/maisie-williams-revela-o-que-acha-do-final-de-game-of-thrones">Game of Thrones,</a> Carice von Houten,&nbsp;<a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/iris-van-herpen-leva-liberdade-e-autonomia-para-a-temporada-de-alta-costura">Iris Van Herpen</a> chega ao digital&nbsp; para apresentar a nova cole&ccedil;&atilde;o da alta-costura Outono/Inverno 2020/2021. Intitulada Transmotion, a obra &eacute; uma representa&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/schiaparelli-traz-exuberancia-surrealista-para-alta-costura-23">surrealista</a> dos pensamentos et&eacute;reos&nbsp;da designer.

Iris Van Herpen

A estilista holandesa - conhecida por fundir tecnologia com o artesanato tradicional da Alta Costura, nos instiga a pensar sobre o renascimento, a evolu&ccedil;&atilde;o e a transforma&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria, imposta durante o per&iacute;odo de pandemia. Inspirado na atmosfera de Maurits Cornelis Escher - artista gr&aacute;fico holand&ecirc;s conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons - o curta mostra uma s&eacute;rie de micro p&eacute;rolas dispostas como uma &aacute;rvore da vida, enquanto Carice van Houten se move angelicalmente em um espa&ccedil;o indefinido, t&iacute;pico de Van Herpen, no qual cubos transparentes se destacam dentro de um jardim secreto. O vestido mostra a &aacute;rvore da vida em uma ampulheta, sobre a qual h&aacute; um tra&ccedil;o de tinta preta em delicadas e leves dobras de organza branca. As vibrissas aparecem no centro, que remetem a extens&otilde;es rob&oacute;ticas da cabe&ccedil;a, destinadas a capturar os movimentos e o ambiente. O emaranhado geom&eacute;trico lembra a inclina&ccedil;&atilde;o da humanidade em sua tentativa de domesticar a natureza. Sem d&uacute;vidas, o vestido sim&eacute;trico &eacute; o protagonista absoluto que dan&ccedil;a levemente entre os sonhos e a realidade. Uma busca pelo contato com a natureza e pelo respeito a todas as suas criaturas, desde as mais delicadas e sens&iacute;veis at&eacute; as mais fortes e independentes.

Iris Van Herpen: o renascimento na alta-costura

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