Pesquisadores franceses&nbsp;analisaram h&aacute;bitos alimentares que sugerem associa&ccedil;&atilde;o entre consumo de ado&ccedil;antes e doen&ccedil;as vasculares

Risco de problemas vasculares, como <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/saude-do-coracao-injecao-reduz-risco-de-infarto-e-avc">infarto</a> e <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/emilia-clarke-fala-sobre-a-vida-apos-sofrer-dois-derrames">derrame</a>, pode estar associado ao consumo de <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/saude-confira-a-lista-de-alimentos-cancerigenos">ado&ccedil;antes</a>, segundo estudo publicado no British Medical Journal. Cientistas das universidades&nbsp;Sorbonne Paris Norte e Universit&eacute; Paris analisaram como ado&ccedil;antes comuns, como&nbsp;aspartame, acesulfame de pot&aacute;ssio e sucralose, podem implicar a&nbsp;ocorr&ecirc;ncia de doen&ccedil;as cardiovasculares. O estudo recolheu informa&ccedil;&otilde;es de cerca de 100 mil volunt&aacute;rios de um projeto de pesquisa de que come&ccedil;ou em 2009 sobre nutri&ccedil;&atilde;o e sa&uacute;de.&nbsp;

Infarto e derrame

Os participantes listaram alimentos e bebidas consumidos durante a semana, al&eacute;m de indicarem a frequ&ecirc;ncia e a quantidade deles. A cada seis meses, os question&aacute;rios eram refeitos como forma de atualizar os h&aacute;bitos alimentares. Por meio dessas informa&ccedil;&otilde;es, os pesquisadores calcularam a quantidade de ado&ccedil;ante presente nos alimentos e nas bebidas, determinando os tipos de aditivos cujo uso foi maior.
Os resultados mostraram que 37% dos participantes consumiam o equivalente a um sach&ecirc; de ado&ccedil;ante por dia &ndash; a quantidade corresponde &agrave; encontrada em 100 mL de refrigerante diet. Os aditivos mais comumente utilizados foram aspartame (57,9%), acessulfame de pot&aacute;ssio (29,2%) e sucralose (10,1%).
No tempo de dura&ccedil;&atilde;o da pesquisa, 1.502 eventos vasculares ocorreram entre os participantes do grupo. A chance de quadros de doen&ccedil;as cardiovasculares foi 9% maior entre os consumidores regulares de ado&ccedil;antes, e de doen&ccedil;as cerebrovasculares, 18%. Entre os aditivos, o aspartame foi o mais relacionado aos eventos cerebrovasculares, e o acessulfame de pot&aacute;ssio e a sucralose, &agrave;s doen&ccedil;as coronarianas.
A pesquisa se soma a outro estudo publicado em mar&ccedil;o deste ano pelo mesmo grupo, que indicou uma rela&ccedil;&atilde;o entre o consumo dos ado&ccedil;antes e o aumento de risco para c&acirc;ncer. Os pesquisadores ressaltam a import&acirc;ncia da continuidade dos estudos para compreender como outros fatores afetam o estilo de vida dos participantes.

Adoçantes e infarto: qual a relação?

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