<p><em>Notas de rebeldia! Frescos, agrad&aacute;veis e reconfortantes, o espumante, a cava e o prosecco conqusitam lugar de protagonismo dentro da coquetelaria contempor&acirc;nea</em></p>

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        <p style="text-align: justify;"><span>Reza a lenda que foi um acaso da <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/brennoleoneentrevista_">natureza</a>, somado ao errinho humano, que fez surgir a bebida mais chique do mundo. Entre as hist&oacute;rias que cercam a biografia do champanhe, h&aacute; quem afirme que a regi&atilde;o hom&ocirc;nima, na <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/viagem/emily-in-paris-as-locacoes-da-serie-na-franca-para-voce-visitar">Fran&ccedil;a</a>, onde nasceu o mito, contribu&iacute;a para que rolasse a gaseifica&ccedil;&atilde;o autom&aacute;tica no momento do envase, mas outros preferem acreditar que algu&eacute;m teve a pregui&ccedil;osa ideia de engarrafar o <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/alerta-tendencia-consumo-de-vinho-aumenta-no-pais-e-promete-ser-sucesso-pos-pandemia">vinho</a> antes do final da fermenta&ccedil;&atilde;o, o que possibilitou que a mesma continuasse a acontecer, formando as delicadas &ndash; e apaixonantes &ndash; bolhas de g&aacute;s carb&ocirc;nico.</span></p>
        <p style="text-align: justify;"><span>O que para muitos soava como heresia, para o monge beneditino Dom P&eacute;rignon, que viveu de 1638 a 1715, respons&aacute;vel pela adega da Abadia de Hautvillers, era um convite ao experimentalismo. Ao ouvir dos viticultores locais sobre as garrafas que estouravam sozinhas, ele resolveu prestar um servi&ccedil;o &agrave; ci&ecirc;ncia &ndash; e colocou o elixir em inv&oacute;lucros mais resistentes, lacrando-os com rolhas amarradas com arame. Ao abrir o seu invento, teria dito: &ldquo;Estou bebendo estrelas!&rdquo;.</span></p>
        <p style="text-align: justify;"><span>Pouco tempo depois, e os nobres de todo o velho continente j&aacute; tinham sucumbido &agrave; eleg&acirc;ncia do drinque. Elitizado em seu&nbsp;</span><span style="font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">&acirc;mago, o champanhe s&oacute; caiu nas gra&ccedil;as dos simples mortais a partir de 1910, quando os m&eacute;todos de produ&ccedil;&atilde;o ficaram mais acess&iacute;veis e outros pa&iacute;ses entraram na era das borbulhas m&aacute;gicas. Por aqui, cuja tradi&ccedil;&atilde;o de cultivo &eacute; recente quando comparada &agrave; Europa, os processos champenoise e charmat s&atilde;o os mais comuns. Atualmente, o Brasil conta com cerca de 150 vin&iacute;colas e tem potencial estimado em 40 milh&otilde;es de litros de vinho fino por ano, sendo que 18,7 milh&otilde;es s&atilde;o apenas de espumantes. A t&iacute;tulo de compara&ccedil;&atilde;o, a Espanha &ndash; que tem o tamanho do estado de Minas Gerais &ndash;, desde 2018, lidera o ranking de produ&ccedil;&atilde;o de cavas.</span></p>
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        <p style="text-align: justify;"><span>Se em solo nacional o champa &eacute; o &ldquo;espumante&rdquo;, nas terras hisp&acirc;nicas ele atende por &ldquo;cava&rdquo;, entre os italianos virou o &ldquo;prosecco&rdquo; e na Alemanha &eacute; o &ldquo;sekt&rdquo;. Cabe um adendo no que tange &agrave; denomina&ccedil;&atilde;o da bebida: Al&eacute;m da regi&atilde;o de origem, s&atilde;o levados em considera&ccedil;&atilde;o as t&eacute;cnicas de fabrica&ccedil;&atilde;o, os tipos de uva e a quantidade de a&ccedil;&uacute;car. Como bem pontuou o escritor Oscar Wilde, &ldquo;S&oacute; as pessoas sem imagina&ccedil;&atilde;o n&atilde;o conseguem encontrar motivos para beber um bom espumante&rdquo;.</span></p>
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Foto: Freixenet/Divulgação

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        <p style="text-align: justify;"><span>Essa &eacute; uma hist&oacute;ria que come&ccedil;a a ser contada h&aacute; exatos 161 anos, na cidade de Sant Sadurn&iacute; d&rsquo;Anoia, localizada na prov&iacute;ncia de Barcelona, na Espanha. Por ali, a cultura dos vinhos de qualidade j&aacute; era uma realidade. Mas o neg&oacute;cio ganhou propor&ccedil;&otilde;es nababescas &ndash; e ultrapassou as fronteiras &ndash; depois do casamento entre Dolores Sala e Pedro Ferrer; ela, uma ex&iacute;mia conhecedora da enologia e, ele, um empreendedor nato. A uni&atilde;o fez surgir uma das mais importantes marcas do mercado et&iacute;lico, a <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/freixenet-sempre-pronta-para-acompanhar-todas-as-ocasioes-da-vida"><strong>Freixenet</strong></a> &ndash; isso em 1911. O selo de proced&ecirc;ncia cava (D.O. Cava) remete a Pened&egrave;s, &aacute;rea caracterizada por ter excelentes condi&ccedil;&otilde;es para a feitura de espumantes que, desde o in&iacute;cio do s&eacute;culo 19, colocou em pr&aacute;tica o sistema champenoise com uvas xarel-lo, macabeo e parellada. Foi gra&ccedil;as &agrave; alian&ccedil;a entre a Freixenet, que, al&eacute;m da pr&oacute;pria colheita, &eacute; abastecida por mais de 2 mil viticultores das cercanias (e coloca anualmente nas prateleiras por volta de 100 milh&otilde;es de garrafas de espumantes), e a alem&atilde; Henkell, que nasceu o grupo Henkell Freixenet.</span></p>
        <p style="text-align: justify;"><span>A alian&ccedil;a impulsionou o conglomerado a tomar a frente do setor, permitindo que as empresas ampliassem os seus portf&oacute;lios e desenvolvessem novos mercados e canais de distribui&ccedil;&atilde;o mundo afora. Para se ter uma ideia, de acordo com dados apurados pela Ideal Consulting, a Freixenet foi o espumante mais importado no Brasil, em 2018 &ndash; com quase o triplo do volume da segunda marca citada. &Eacute; evidente que muito desse resultado positivo se deve ao marketing expressivo liderado pelo CEO da Freixenet, Fabiano Ruiz. Outro ponto que vale ser destacado &eacute; a voca&ccedil;&atilde;o da grife em lan&ccedil;ar novidades. Nas temporadas mais recentes, a en&oacute;loga da empresa, Gloria Collell, tem apostado as fichas no nicho de espumantes joviais e nos vinhos e espumantes com frutas. A especialista, que trocou o curso de Direito para se dedicar exclusivamente ao universo de Baco, avisa que a sua inspira&ccedil;&atilde;o vem sempre da observa&ccedil;&atilde;o do comportamento dos consumidores. Foi de olho nisso que surgiu o M&iacute;a, um espumante mais adocicado e descomplicado &ndash; com a sinergia t&iacute;pica de uma cidade fren&eacute;tica como Barcelona &ndash;, perfeito para ser apreciado ao p&ocirc;r-do-sol. J&aacute; no caso do prosecco, a sensualidade e o glamour italianos est&atilde;o refletidos em cada nota da bebida. &ldquo;Penso que o nosso objetivo seja entregar produtos que fa&ccedil;am as pessoas felizes.&rdquo;</span></p>
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        <p style="text-align: justify;"><span>Para quem curte embarcar no enoturismo e desbravar as melhores vin&iacute;colas do mapa, vale fazer check-in na casa &ldquo;La Freixeneda&rdquo;, onde a marca foi fundada. Ali, os visitantes percorrem a hist&oacute;ria do lugar, com direito a cineminha com roteiro intuitivo, caminhada pelas caves e &ndash; quem diria! &ndash; passeio de trem por uma esp&eacute;cie de &ldquo;Disneyl&acirc;ndia subterr&acirc;nea do vinho&rdquo;, que percorre cinco andares com milh&otilde;es de garrafas aguardando por um lar.</span></p>
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        <p style="text-align: justify;"><span>Em 2019, a Freixenet saltou de 120 mil garrafas para um milh&atilde;o ao ano &ndash; isso apenas no mercado brasileiro. A aposta agora, de acordo com o CEO da grife no Brasil, Fabiano Ruiz, &eacute; incluir no portf&oacute;lio a sele&ccedil;&atilde;o de vinhos de mesa e chegar a 100 r&oacute;tulos distribu&iacute;dos por aqui. Al&eacute;m disso, investir em uma filial na regi&atilde;o de Santa Catarina &eacute; outra linha de frente que a empresa come&ccedil;a a desenhar. &ldquo;Se levarmos em considera&ccedil;&atilde;o que o espumante importado tem apenas 14% do neg&oacute;cio, parece uma &oacute;tima perspectiva disputar os outros 86% com a produ&ccedil;&atilde;o de bebidas Freixenet feitas no Pa&iacute;s.&rdquo;</span></p>
        <strong> </strong>
        <p style="text-align: justify;"><strong>L&rsquo;OFFICIEL HOMMES:&nbsp;</strong><span><strong>Freixenet e Henkell t&ecirc;m portf&oacute;lios extensos. Qual foi o crit&eacute;rio para decidir o que trazer para o Brasil neste momento de amplia&ccedil;&atilde;o?</strong><br /></span><span>FABIANO RUIZ:&nbsp;</span><span>A estrat&eacute;gia foi diversificar o portf&oacute;lio fortalecendo canais de vendas que precis&aacute;vamos oferecer op&ccedil;&otilde;es de produtos que trouxessem interesse do cliente, como exemplo o On Trade (restaurantes, bares e hot&eacute;is), canal que tem interesse em vinhos e espumantes premium e que n&atilde;o estejam dispon&iacute;veis nas grandes redes de supermercados.</span></p>
        <p style="text-align: justify;"><strong>Qual &eacute; a import&acirc;ncia da filial brasileira no universo Freixenet-Henkell?<br /></strong><span>Considerando as trinta filiais que a Henkell Freixenet tem espalhadas pelo mundo, o bra&ccedil;o brasileiro est&aacute; entre as sete mais relevantes do grupo, e ganhando espa&ccedil;o a cada ano.</span></p>
        <p style="text-align: justify;"><strong>Pode citar tr&ecirc;s vinhos que ser&atilde;o incorporados ao portf&oacute;lio da Freixenet no Brasil?<br /></strong><span>Cuv&eacute; D.S. 2015, uma cava gran reserva criada em homenagem a Dolores Sala, fundadora da Freixenet. &Eacute; um corte tradicional da D.O. Cava macabeo, xarel-lo e parellada. Envelhece por, no m&iacute;nimo, 30 meses e tem aroma fresco de fermento, p&atilde;o e brioche. Malvasia 2011, espumante de sobremesa, que leva licor de expedi&ccedil;&atilde;o vinhos de 20 anos. Da&iacute; a nota oxidada (incluindo um toque inusitado de sals&atilde;o). Na boca &eacute; leve, fresco e tem uma pontinha salgada do jerez. Trepat 2018 &eacute; um vinho que passa por macera&ccedil;&atilde;o leve e curta. Tem tom p&aacute;lido, aroma frutado, puxado para o morango e sabor equilibrado e f&aacute;cil de beber.</span></p>
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      <div class="column">
        <p style="text-align: justify;"><span>No casting de cavas da Freixenet figuram varia&ccedil;&otilde;es badaladas, como Cord&oacute;n Negro, Carta Nevada Semi Sec, Vintage Nature, Segura Viudas e Elyssia Gran Cuv&eacute;e Brut. Importante lembrar que a marca tamb&eacute;m tem select de peso na categoria de proseccos.</span></p>
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Coquetelaria contemporânea: fresca, agradável e reconfortante

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