Quase por acaso astrofísicos de Minas Gerais descobrem três novos aglomerados de estrelas no universo. 

Ap&oacute;s as imagens em alta defini&ccedil;&atilde;o serem capturadas pelo sat&eacute;lite Gaia, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, o <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/cultura/arte-ponto-de-vista-virtual-fisico">f&iacute;sico</a> mineiro Filipe Andrade Ferreira, de 27 anos, baixou os arquivos e come&ccedil;ou a usar uma t&eacute;cnica elaborada por ele para identificar objetos em ambientes muito densos do espa&ccedil;o.
Para a surpresa de Ferreira, que &eacute; doutorando em astrof&iacute;sica na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a ferramenta n&atilde;o apenas funcionou como lhe permitiu um feito in&eacute;dito: descobriu tr&ecirc;s novos aglomerados - clusters - de <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/tecnologia-espacial-balao-pressurizado-levara-turistas-ate-a-borda-do-espaco-em-2023">estrelas</a> em movimento na Via L&aacute;ctea.

O pesquisador conta que a descoberta foi quase por acaso. "Estava em casa numa tarde mexendo nos dados, n&atilde;o estava procurando aglomerados. Primeiro vi dois montinhos desconhecidos, o terceiro descobri depois. Fiquei empolgado, mas logo pensei que n&atilde;o podia ser poss&iacute;vel. Perguntei: ser&aacute; mesmo que ningu&eacute;m mais achou esses caras?", recorda o pesquisador que, depois de consultar bases de dados, mandou uma mensagem para o telefone do orientador. "Acho que descobri uns carinhas novos", escreveu.
Os aglomerados foram batizados em homenagem &agrave; universidade e os cinco pesquisadores brasileiros da UFMG que assinaram um artigo na edi&ccedil;&atilde;o de mar&ccedil;o da conceituada revista cient&iacute;fica inglesa Montly Notices of The Royal Astronoicl Society... "&Eacute; uma descoberta importante porque foi de uma equipe de brasileiros totalmente radicados no Brasil, e mostra como investimento em pesquisa &eacute; fundamental", afirma Corradi, acrescentando que achados como o desses tr&ecirc;s aglomerados ajudam a entender melhor a evolu&ccedil;&atilde;o das gal&aacute;xias bem como de onde viemos.

Al&eacute;m de Ferreira, que tem se dedicado a explorar &aacute;reas densas do Universo, e Corradi, que estuda onde nascem as estrelas, o laborat&oacute;rio conta com pesquisadores como Mateus Angelo e Francisco Maia, que estudam as estrelas mais jovens e as muito velhas, respectivamente - os quatro assinam a publica&ccedil;&atilde;o junto com o tamb&eacute;m professor da UFMG Jo&atilde;o Francisco Santos.

Pesquisadores brasileiros descobriram aglomerados de estrelas

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