Fincados em Le Brassus, o Mus&eacute;e Atelier Audemars Piguet e o H&ocirc;tel des Horlogers sintetizam a tradi&ccedil;&atilde;o, criatividade e eleg&acirc;ncia da secular fabricante de rel&oacute;gios de luxo

Medir precisamente o tempo sempre interessou ao homem. Seja por quest&otilde;es de seguran&ccedil;a, seja de produtividade, ter um instrumento capaz de contar as horas, os minutos e os segundos foi e &eacute; fundamental para a organiza&ccedil;&atilde;o social. A Audemars Piguet n&atilde;o apenas entende a import&acirc;ncia dos rel&oacute;gios para a hist&oacute;ria humana, como tamb&eacute;m valoriza o trabalho daqueles que se dedicam &agrave; aferi&ccedil;&atilde;o cada vez mais exata do tempo. Desde sua cria&ccedil;&atilde;o em 1875, a empresa deixou seu nome marcado na hist&oacute;ria gra&ccedil;as ao forte esp&iacute;rito vision&aacute;rio que impulsionou sua fabrica&ccedil;&atilde;o, oferecendo a talentosos artes&atilde;os os recursos para desenvolverem suas t&eacute;cnicas e seus dons, com o intuito de definir tend&ecirc;ncias na cria&ccedil;&atilde;o de rel&oacute;gios montados e acabados &agrave; m&atilde;o. Como forma de homenagear os relojoeiros e artes&atilde;os que contribu&iacute;ram para a bela hist&oacute;ria do grupo ao longo das gera&ccedil;&otilde;es, foi criado o Mus&eacute;e Atelier Audemars Piguet, no qual o legado desse trabalho artesanal pode ser apreciado.
Impressiona que o projeto de um museu dedicado &agrave; arte da relojoaria consiga justamente demonstrar que passado, presente e futuro podem coexistir, na medida em que se entrela&ccedil;a o universo cultural da Manufatura ao esp&iacute;rito progressista de Piguet. Tal fa&ccedil;anha foi devidamente orquestrada expandindo as instala&ccedil;&otilde;es hist&oacute;ricas &ndash; e deslumbrantes &ndash; com o projeto de um pavilh&atilde;o contempor&acirc;neo em forma de espiral, complementar ao edif&iacute;cio mais antigo da empresa. Nele, em 1875, Jules Louis Audemars e Edward Auguste Piguet montaram sua oficina. A necessidade de amplia&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o mostrou a for&ccedil;a da empresa que sobreviveu aos poss&iacute;veis efeitos nocivos do tempo, gra&ccedil;as &agrave;s s&oacute;lidas ra&iacute;zes de suas tradi&ccedil;&otilde;es.&nbsp;

Sua estrutura une o presente ao passado, com uma elegante e vanguardista espiral que sobe continuamente do ch&atilde;o, de modo a propiciar um cen&aacute;rio virtuoso para que os visitantes contemplem n&atilde;o apenas as obras expostas, mas tamb&eacute;m o fino trabalho dos artes&atilde;os. Totalmente sustentada por vidros curvos, a cobertura met&aacute;lica parece enrolar-se no ar. A espiral foi projetada de modo a integrar perfeitamente o pr&eacute;dio &agrave; paisagem circundante. Em uma experi&ecirc;ncia imersiva &ndash; e m&aacute;gica &ndash; percorri o edif&iacute;cio, todo desenhado como uma mola de um rel&oacute;gio. Al&eacute;m do encanto geral, pela primeira vez um representante da imprensa teve acesso &agrave; sala reservada para os modelos exclusivos e luxuosos dispon&iacute;veis para venda. Muitos desses modelos receberam meus mais sinceros suspiros apaixonados e foram adicionados &agrave; lista dos sonhos. A experi&ecirc;ncia transcende qualquer tipo de expectativa e mescla hist&oacute;ria, tecnologia, maestria e minuciosidade em cada detalhe pensado para nos conectar profundamente com a hist&oacute;ria ic&ocirc;nica e pioneira da marca. Al&eacute;m do precioso museu, instaura-se outra parada obrigat&oacute;ria, o remodelado H&ocirc;tel des Horlogers, cujas portas se abrem na vila de Le Brassus, onde o seu antecessor, o H&ocirc;tel de France, instalou-se em 1857. Comprado pelo grupo Audemars Piguet, o hotel aprimorou-se e apresenta um projeto condizente com seus valores e com as normas ecol&oacute;gicas.&nbsp;

O Vall&eacute;e de Joux &eacute; fonte de inspira&ccedil;&atilde;o para o novo H&ocirc;tel des Horlogers, com arquitetura vanguardista e transpar&ecirc;ncia, o edif&iacute;cio permite a contempla&ccedil;&atilde;o da paisagem gra&ccedil;as ao zigue-zague da laje, que gradualmente desce em dire&ccedil;&atilde;o aos prados, de modo que seu percurso se integra harmoniosamente &agrave; natureza. Apaixonado pela Floresta Risoud, que margeia o vale, Bjarke Ingels concebeu o hotel com linhas suaves, singelas e para que todos os 50 quartos oferecessem uma deslumbrante vista da regi&atilde;o.
Como se pode notar, essa fa&ccedil;anha da arquitetura segue os passos da espiral de vidro do Mus&eacute;e Atelier Audemars Piguet. Imaginado como um ponto de encontro de habitantes locais, turistas em busca de espa&ccedil;os verdes preservados, observadores e entusiastas da arquitetura, bem como da relojoaria, o local &eacute; um convite para se conectar em uma atmosfera com conforto, estrutura, alta gastronomia e acolhimento.
Tanto o museu quanto o hotel materializam o legado e os valores de Audemars Piguet: tradi&ccedil;&atilde;o, criatividade, eleg&acirc;ncia e respeito ao ambiente, para oferecer uma experi&ecirc;ncia &uacute;nica e contemplativa. Se a vida contempor&acirc;nea praticamente nos obriga a acelerar o passo, visitar o Mus&eacute;e Atelier Audemars Piguet e hospedar-se no H&ocirc;tel des Horlogers &eacute; permitir-se uma pausa, apreciar os momentos sem que haja qualquer contratempo e torcendo para o tempo parar.&nbsp;

Audemars Piguet muito além do tempo

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