Direto das passarelas 2022, a moda fetiche &eacute; a nova queridinha dos tapetes vermelhos e retorna como express&atilde;o de liberdade ap&oacute;s priva&ccedil;&otilde;es da pandemia

L&aacute;tex, coleira, amarra&ccedil;&otilde;es, couro s&atilde;o apenas alguns dos itens que integram a mais nova queridinha dos tapetes vermelhos: a moda fetiche. Direto das <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/categories/fashion-week">passarelas de 2022</a>, o estilo mais sexy e exc&ecirc;ntrico tem conquistado celebridades, que apostam no styling cheio de ousadia.&nbsp;
Intitulada por alguns analistas de tend&ecirc;ncia como "fetischore", a moda fetiche est&aacute; associada ao BDSM, um conjunto de pr&aacute;ticas er&oacute;ticas que incluem bondage, domina&ccedil;&atilde;o, sadismo e masoquismo. Uma das propulsoras da tend&ecirc;ncia &eacute; a atriz <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/julia-fox-e-kanye-west-terminam-romance">Julia Fox</a>, que canaliza sua antiga profiss&atilde;o de dominatrix em pe&ccedil;as com essa est&eacute;tica. Recentemente, a atriz foi fotografada usando couro da cabe&ccedil;a aos p&eacute;s, luvas e uma gola l&aacute;tex em forma de m&atilde;o, sufocando-a, durante o p&oacute;s-festa do Oscar da Vanity Fair.&nbsp;

Julia Fox (Foto: Getty Images)

Outra que tamb&eacute;m entrou na onda do "fetischore" foi Dua Lipa. A atriz passou pelo tapete vermelho do Grammy com um vestido Versace preto e dourado, uma releitura do cl&aacute;ssico da cole&ccedil;&atilde;o de outono de 1992, chamado de "Miss S&amp;M". J&aacute; nas passarelas, os designers Vaquera, Richard Quinn e Coach j&aacute; trazem bodys de l&aacute;tex, gargantilhas e jaquetas de couro para o acervo de 2022.
A moda fetiche pode at&eacute; parecer algo novo, mas a tend&ecirc;ncia chega de forma c&iacute;clica, como tudo no universo fashion. Na d&eacute;cada de 1980, Madonna e Martin Gore, do Depeche Mode, ajudaram a alavancar a tend&ecirc;ncia na cultura pop. Os artistas usavam couro e lingerie como subcultura no cen&aacute;rio mundial, uma quebra da pejorativiza&ccedil;&atilde;o do "fetischore". J&aacute; em 2010, vimos de novo pe&ccedil;as de l&aacute;tex tomarem conta dos tapetes vermelhos, dessa vez usados por Lady Gaga, Rihanna e as Kardashians.&nbsp;

Dua Lipa (Foto: Getty Images)

A explica&ccedil;&atilde;o para o &ldquo;boom&rdquo; da moda fetiche est&aacute; na retomada da viv&ecirc;ncia ap&oacute;s dois anos de priva&ccedil;&otilde;es. Segundo especialistas, o &ldquo;fetischore&rdquo; manifesta a celebra&ccedil;&atilde;o da sexualidade, liberdade e identidade. As pe&ccedil;as podem trazer um aspecto expositivo, como um look todo na pegada moda fetiche, cobrindo da cabe&ccedil;a aos p&eacute;s; ou mais composto, sendo utilizado como acess&oacute;rio ou detalhes de composi&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Ainda n&atilde;o se sabe se essa ser&aacute; s&oacute; mais uma fase da moda fetiche ou se a tend&ecirc;ncia deve ficar, mas uma coisa &eacute; certa: mais uma vez, o &ldquo;fetischore&rdquo; se imp&otilde;e como express&atilde;o de liberdade e poder feminino, vencendo, pouco a pouco,&nbsp; as barreiras do preconceito e do estere&oacute;tipo.&nbsp;

Moda fetiche sai das passarelas e conquista tapete vermelho

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