Caf&eacute; mo&iacute;do, instant&acirc;neo e at&eacute; descafeinado est&aacute; associado ao aumento da longevidade, segundo estudo

Para viver mais, tome caf&eacute;. Ser&aacute;? Beber duas a tr&ecirc;s x&iacute;caras de caf&eacute; por dia est&aacute; associado a uma vida &uacute;til mais longa e menor <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/adocantes-e-infarto-qual-a-relacao">risco de doen&ccedil;as cardiovasculares</a> em compara&ccedil;&atilde;o com evitar o caf&eacute;, de acordo com pesquisa recente publicada no European Journal of Preventive Cardiology, um jornal da Sociedade Europeia de Cardiologia. &ldquo;Os resultados se aplicaram &agrave;s variedades mo&iacute;das, instant&acirc;neas e descafeinadas. Os tr&ecirc;s tipos foram associados a redu&ccedil;&otilde;es equivalentes na incid&ecirc;ncia de doen&ccedil;as cardiovasculares e morte por doen&ccedil;a cardiovascular ou qualquer outra causa. Os resultados sugerem que a <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/wellness/genetica-determina-o-gosto-por-chocolate-e-cafe-entenda">ingest&atilde;o leve a moderada de caf&eacute;</a> mo&iacute;do, instant&acirc;neo e descafeinado deve ser considerada parte de um estilo de vida saud&aacute;vel&rdquo;, explica a m&eacute;dica nefrologista Dra. Caroline Reigada, especialista em Medicina Intensiva pela Associa&ccedil;&atilde;o de Medicina Intensiva Brasileira.

café

H&aacute; pouca informa&ccedil;&atilde;o sobre o impacto de diferentes prepara&ccedil;&otilde;es de caf&eacute; na sa&uacute;de e sobreviv&ecirc;ncia do cora&ccedil;&atilde;o. Este estudo examinou as associa&ccedil;&otilde;es entre tipos de caf&eacute; e arritmias incidentes, doen&ccedil;as cardiovasculares e morte usando dados do UK Biobank, que recrutou adultos entre 40 e 69 anos de idade. O estudo incluiu 449.563 participantes livres de arritmias ou outras doen&ccedil;as cardiovasculares no in&iacute;cio do estudo. A idade mediana foi de 58 anos e 55,3% eram mulheres. Os participantes preencheram um question&aacute;rio perguntando quantas x&iacute;caras de caf&eacute; bebiam por dia e se geralmente bebiam caf&eacute; instant&acirc;neo, mo&iacute;do (como cappuccino ou caf&eacute; filtrado) ou descafeinado.&nbsp;
Segundo a m&eacute;dica, os bebedores de caf&eacute; foram comparados aos n&atilde;o bebedores para a incid&ecirc;ncia de arritmias, doen&ccedil;as cardiovasculares e morte. Os resultados foram &ldquo;Um total de 6,2% dos participantes morreram durante o acompanhamento. Todos os tipos de caf&eacute; foram associados a uma redu&ccedil;&atilde;o na mortalidade por qualquer causa. A maior redu&ccedil;&atilde;o de risco observada com duas a tr&ecirc;s x&iacute;caras por dia, que em compara&ccedil;&atilde;o com n&atilde;o beber caf&eacute;, foi associada a uma probabilidade 14%, 27% e 11% menor de morte para prepara&ccedil;&otilde;es descafeinadas, mo&iacute;das e instant&acirc;neas, respectivamente&rdquo;, diz a m&eacute;dica.

A doen&ccedil;a cardiovascular foi diagnosticada em (9,6%) dos participantes durante o acompanhamento. Todos os subtipos de caf&eacute; foram associados a uma redu&ccedil;&atilde;o na incid&ecirc;ncia de doen&ccedil;as cardiovasculares. Mais uma vez, o menor risco foi observado com duas a tr&ecirc;s x&iacute;caras por dia, que em compara&ccedil;&atilde;o com a abstin&ecirc;ncia de caf&eacute; foi associada a uma probabilidade reduzida de 6%, 20% e 9% de doen&ccedil;a cardiovascular para caf&eacute; descafeinado, mo&iacute;do e instant&acirc;neo, respectivamente.
Uma arritmia foi diagnosticada em (6,7%) dos participantes durante o acompanhamento. &ldquo;Caf&eacute; mo&iacute;do e sol&uacute;vel, mas n&atilde;o descafeinado, foi associado &agrave; redu&ccedil;&atilde;o de arritmias, incluindo fibrila&ccedil;&atilde;o atrial. Em compara&ccedil;&atilde;o com n&atilde;o bebedores, os menores riscos foram observados com quatro a cinco x&iacute;caras por dia para caf&eacute; mo&iacute;do e duas a tr&ecirc;s x&iacute;caras por dia para caf&eacute; sol&uacute;vel, com riscos reduzidos de 17% e 12%, respectivamente&rdquo;, conta a m&eacute;dica intensivista.

Segundo a m&eacute;dica nutr&oacute;loga Dra. Marcella Garcez, professora e diretora da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Nutrologia (ABRAN), o caf&eacute; &eacute; uma das bebidas mais ingeridas no mundo e traz mais de 1.000 ingredientes ativos. &ldquo;O caf&eacute; tem aproximadamente 300 elementos qu&iacute;micos no gr&atilde;o e 850 ap&oacute;s a torrefa&ccedil;&atilde;o s&atilde;o respons&aacute;veis pelo aroma e sabor do caf&eacute;&rdquo;, diz a m&eacute;dica nutr&oacute;loga.
J&aacute; em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; cafe&iacute;na: enquanto algumas pessoas simplesmente n&atilde;o conseguem viver sem, outras n&atilde;o podem nem sonhar em ingerir. &ldquo;Algumas pessoas s&atilde;o sens&iacute;veis &agrave; cafe&iacute;na, apresentando problemas de digest&atilde;o e g&aacute;stricos, altera&ccedil;&otilde;es de ritmo card&iacute;aco e press&atilde;o arterial, agita&ccedil;&atilde;o emocional e dist&uacute;rbios do sono, situa&ccedil;&otilde;es em que o caf&eacute; tradicional deve ser deixado de lado. Para esses casos, o consumo do caf&eacute; descafeinado &eacute; interessante&rdquo;, afirma a m&eacute;dica nutr&oacute;loga Dra. Marcella Garcez. &ldquo;O caf&eacute; descafeinado n&atilde;o faz mal para quem n&atilde;o quer ou n&atilde;o pode ingerir cafe&iacute;na, como no caso de indiv&iacute;duos com gastrite, hipertensos ou com ins&ocirc;nia, por exemplo, porque o caf&eacute; descafeinado tem pouca quantidade de cafe&iacute;na, apenas 0,1% da cafeina presente no caf&eacute; normal", explica a m&eacute;dica nutr&oacute;loga.
A cafe&iacute;na &eacute; o constituinte mais conhecido do caf&eacute;, mas, como demonstra o estudo, &eacute; prov&aacute;vel que os compostos n&atilde;o cafeinados tenham sido respons&aacute;veis pelas rela&ccedil;&otilde;es positivas observadas entre o consumo de caf&eacute;, doen&ccedil;as cardiovasculares. &ldquo;As descobertas indicam que beber pequenas quantidades de caf&eacute; de todos os tipos n&atilde;o deve ser desencorajado, mas pode ser apreciado como um comportamento saud&aacute;vel para o cora&ccedil;&atilde;o", finaliza a m&eacute;dica Dra. Caroline Reigada

Café pode aumentar a expectativa de vida, entenda a relação!

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