A cole&ccedil;&atilde;o de Alta Costura Outono/Inverno 2020 de Giambattista Valli &eacute; dedicada a "La Ville Lumi&egrave;re" e a arte dos ateli&ecirc;s parisienses

Em uma linda homenagem &agrave; Cidade Luz,&nbsp;<a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/giambattista-valli-faz-uma-homenagem-a-paris-em-sua-colecao-de-outono">Giambattista Valli</a> d&aacute; um show de delicadeza e eleg&acirc;ncia com sua cole&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/quot-alterar-quot-a-colecao-de-alta-costura-outono-inverno-2020-21-de-viktor-amp-rolf">Alta Costura Outono/Inverno 2020</a>. &lsquo;&rsquo;La Ville Lumi&egrave;re&rsquo;&rsquo; o adotou como costureiro sem pestanejar e hoje o conforto de t&ecirc;-la como seu verdadeiro lar &eacute; refletido em uma de suas mais majestosas cole&ccedil;&otilde;es.

Giambattista Valli

A Alta Costura de Giambattista Valli sempre foi considerada, n&atilde;o apenas como refer&ecirc;ncia de alfaiataria, mas tamb&eacute;m de cultura, personalidade, gestos e rituais e, desta vez, mesmo que com uma apresenta&ccedil;&atilde;o um pouco diferente do habitual, a Maison mant&eacute;m o seu compromisso e nos leva a uma viagem at&eacute; Paris, atrav&eacute;s de pequenos detalhes, sem sair de casa.

Em um curta-metragem, roupas exc&ecirc;ntricas s&atilde;o comparadas aos elementos naturais de uma Paris vista e fotografada pelo pr&oacute;prio designer. Nesta cole&ccedil;&atilde;o o tule &eacute; o protagonista, deixando a est&eacute;tica t&iacute;pica da Maison em evid&ecirc;ncia. Dentre volumes exagerados, ele faz com que silhuetas hiperfemininas e minuciosos drapeados sejam a uni&atilde;o perfeita na celebra&ccedil;&atilde;o da Haute Couture.

O vermelho vivo das pe&ccedil;as remetem aos sinais de batom frequentemente encontrados nas x&iacute;caras vazias das mesas de caf&eacute; parisienses, sempre observadas por Valli. O preto ao famoso &quot;Petite Robe Noire&quot;, rosas selvagens que crescem nos jardins da cidade e o marfim como as molduras que adornam janelas e tetos parisienses.

Em uma entrevista para a Federa&ccedil;&atilde;o Francesa de Alta Costura, o estilista declarou que o per&iacute;odo que acabou de passar est&aacute; em sintonia com sua maneira de trabalhar, as cole&ccedil;&otilde;es produzidas por ele, sempre muito humanas e introspectivas, traduzem exatamente pelo que temos passado e conta que trabalhar nesta cole&ccedil;&atilde;o durante o confinamento social foi dif&iacute;cil, mas ao mesmo tempo divertido, devido a nova experi&ecirc;ncia de trabalhar a dist&acirc;ncia virtualmente. A situa&ccedil;&atilde;o mais &iacute;ntima e humana, sem a press&atilde;o do desfile, da apresenta&ccedil;&atilde;o, fez com que ele desse ainda mais valor ao essencial: as roupas.

Giambattista Valli: ode a Paris e à delicadeza da alta costura

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