Faust&atilde;o est&aacute; internado desde o dia 5 de agosto no hospital Albert Einstein para tratar um quadro delicado no cora&ccedil;&atilde;o.&nbsp; &nbsp;

<a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/faustao-fala-pela-primeira-vez-sobre-sua-saida-da-tv-globo">Fausto Silva</a> - mais conhecido como Faust&atilde;o - est&aacute; internado desde o dia 5 de agosto no hospital Albert Einstein para tratar uma <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/coracao-maca-e-superalimento-aliado-para-saude-cardiovascular">insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca.</a> O apresentador chegou a gravar um v&iacute;deo pedindo ora&ccedil;&atilde;o, afirmando que estava tranquilo e sob o cuidado de bons profissionais. Por&eacute;m, ap&oacute;s uma cirurgia, Faust&atilde;o teve um agravamento do seu quadro e ter&aacute; de passar por um transplante card&iacute;aco.&nbsp;
&ldquo;Em virtude do agravamento do quadro, h&aacute; indica&ccedil;&atilde;o para transplante card&iacute;aco. O paciente est&aacute; em di&aacute;lise e necessitando de medicamentos para ajudar na for&ccedil;a de bombeamento do cora&ccedil;&atilde;o&rdquo;, informou a nota divulgada na noite do &uacute;ltimo domingo (20) pelo hospital Albert Einstein. Ainda de acordo com o hospital, o apresentador j&aacute; est&aacute; na fila &uacute;nica de transplantes, que, segundo a institui&ccedil;&atilde;o, &eacute; &ldquo;regida pela Secretaria de Estado da Sa&uacute;de de S&atilde;o Paulo, que leva em considera&ccedil;&atilde;o, para defini&ccedil;&atilde;o da prioriza&ccedil;&atilde;o, o tempo de espera, a tipagem sangu&iacute;nea e a gravidade do caso&rdquo;.

<h1 id="TitleContent">Insufici&ecirc;ncia Card&iacute;aca</h1>

O que &eacute;
A insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca &eacute; uma s&iacute;ndrome cl&iacute;nica caracterizada pela incapacidade do cora&ccedil;&atilde;o de atuar adequadamente como bomba, quer seja por d&eacute;ficit de contra&ccedil;&atilde;o e/ou de relaxamento, comprometendo o funcionamento do organismo, e quando n&atilde;o tratada adequadamente, reduzindo a qualidade de vida e a sobrevida.
Tipos
Pode ser considerada sist&oacute;lica, quando existe d&eacute;ficit de contra&ccedil;&atilde;o e/ou diast&oacute;lica, na presen&ccedil;a de altera&ccedil;&atilde;o de relaxamento das c&acirc;maras card&iacute;acas, al&eacute;m disso, pode acometer os ventr&iacute;culos esquerdo e/ou direito.
Causas
A insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca &eacute; considerada a via final comum das agress&otilde;es sobre o cora&ccedil;&atilde;o e neste contexto, os fatores de risco cardiovasculares est&atilde;o diretamente relacionados quer seja de forma independente, como a hipertens&atilde;o arterial ou em conjunto (diabetes, hipertens&atilde;o arterial, tabagismo, dislipidemia, sedentarismo) culminando no desenvolvimento da doen&ccedil;a arterial coronariana que pode levar ao infarto agudo do mioc&aacute;rdio ou diminui&ccedil;&atilde;o da performance do cora&ccedil;&atilde;o por d&eacute;ficit cr&ocirc;nico de perfus&atilde;o do m&uacute;sculo card&iacute;aco.&nbsp;
Outras causas incluem doen&ccedil;as que acometem as v&aacute;lvulas card&iacute;acas (degenerativas ou inflamat&oacute;rias, como a doen&ccedil;a reum&aacute;tica), doen&ccedil;as cong&ecirc;nitas, etilismo, doen&ccedil;as gen&eacute;ticas, auto-imunes, inflamat&oacute;rias (periparto), por toxicidade (tratamento de c&acirc;ncer, anorex&iacute;genos e simpatomim&eacute;ticos) e tamb&eacute;m infecciosas (mais comumente virais ou mediada por parasitas, como o Trypanossoma cruzi, respons&aacute;vel pelo desenvolvimento da doen&ccedil;a de Chagas).&nbsp;&nbsp;
Pela incapacidade do cora&ccedil;&atilde;o em se contrair e/ou relaxar adequadamente, existe um ac&uacute;mulo progressivo de sangue nos pulm&otilde;es, levando a intoler&acirc;ncia ao exerc&iacute;cio, falta de ar ao deitar, fraqueza, astenia, tosse seca e tamb&eacute;m, devido ao ac&uacute;mulo de sangue no organismo como um todo, incha&ccedil;o nas pernas e abdome.
Diagn&oacute;stico
O diagn&oacute;stico da insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca &eacute; cl&iacute;nico, atrav&eacute;s da hist&oacute;ria contada pelo paciente de intoler&acirc;ncia aos esfor&ccedil;os, falta de ar ao deitar e incha&ccedil;o nos membros inferiores ou abdome, aliado aos achados do exame f&iacute;sico de ac&uacute;mulo de sangue nos pulm&otilde;es e no organismo como um todo.
O exame que confirma a insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca &eacute; o ecocardiograma e subst&acirc;ncias produzidas pelo cora&ccedil;&atilde;o insuficiente tamb&eacute;m podem auxiliar no diagn&oacute;stico, como o pept&iacute;deo natriur&eacute;tico tipo B, conhecido como BNP. Parte fundamental do diagn&oacute;stico &eacute; tentar estabelecer a causa, uma vez que pode implicar em tratamentos espec&iacute;ficos.
Por se tratar de uma doen&ccedil;a que leva a ac&uacute;mulo de l&iacute;quido nos pulm&otilde;es e no organismo como um todo, o uso de diur&eacute;ticos e orienta&ccedil;&atilde;o de restri&ccedil;&atilde;o de ingesta de sal e l&iacute;quidos para os pacientes sintom&aacute;ticos &eacute; parte fundamental para al&iacute;vio dos sintomas.&nbsp;
Nos pacientes compensados em rela&ccedil;&atilde;o ao ac&uacute;mulo de l&iacute;quido, a atividade f&iacute;sica orientada deve ser estimulada e melhora a qualidade de vida e toler&acirc;ncia ao exerc&iacute;cio.&nbsp;
Atualmente existe uma s&eacute;rie de classes de medicamentos que atuam em mecanismos que podem amplificar a les&atilde;o do cora&ccedil;&atilde;o e quando utilizados de forma combinada, podem estabilizar ou at&eacute; mesmo reverter a disfun&ccedil;&atilde;o card&iacute;aca, melhorando a qualidade de vida e tamb&eacute;m a sobrevida.&nbsp;
Destacamos dentre eles os betabloqueadores (carvedilol, succinato de metoprolol ou bisoprolol), antagonistas do sistema renina-angiotensina-aldosterona (captopril, enalapril, losartan, valsartan, entre outros), os antagonistas mineralocorticoides (espironolactona, eplerenona) e mais recentemente um uma combina&ccedil;&atilde;o de antagonista da angiotensina e inibidor da neprilisina (valsartan / sacubitril).&nbsp;
Em casos espec&iacute;ficos podem ser considerados o uso de marcapasso biventricular que auxilia na ressincroniza&ccedil;&atilde;o da contra&ccedil;&atilde;o das c&acirc;maras card&iacute;acas e o cardiodesfibrilador implant&aacute;vel, reduzindo o risco de morte s&uacute;bita (por arritmia).&nbsp;
Outros procedimentos cir&uacute;rgicos podem ser considerados, em especial a corre&ccedil;&atilde;o de cardiopatias cong&ecirc;nitas, revasculariza&ccedil;&atilde;o mioc&aacute;rdica na presen&ccedil;a de doen&ccedil;a arterial coronariana obstrutiva e as trocas valvares em situa&ccedil;&otilde;es de comprometimento das v&aacute;lvulas card&iacute;acas.&nbsp;&nbsp;
Para os pacientes refrat&aacute;rios ao tratamento cl&iacute;nico, o transplante card&iacute;aco &eacute; uma excelente op&ccedil;&atilde;o para melhora de qualidade de vida e sobrevida.&nbsp;
Al&eacute;m disso, os dispositivos de assist&ecirc;ncia circulat&oacute;ria mec&acirc;nica (ventr&iacute;culos artificiais) podem auxiliar a manter o paciente est&aacute;vel ap&oacute;s uma les&atilde;o aguda do cora&ccedil;&atilde;o com potencial de recupera&ccedil;&atilde;o (ponte para recupera&ccedil;&atilde;o p&oacute;s- infarto ou miocardite), manter o paciente at&eacute; a realiza&ccedil;&atilde;o de um transplante (ponte para o transplante) ou at&eacute; mesmo na contra-indica&ccedil;&atilde;o ao transplante (terapia de destino).
Preven&ccedil;&atilde;o
A preven&ccedil;&atilde;o dos fatores de risco cardiovasculares &eacute; fundamental para reduzir o desenvolvimento da insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca, incluindo o tratamento adequado da hipertens&atilde;o arterial, diabetes, dislipidemia, tabagismo, sedentarismo.&nbsp;
Outras a&ccedil;&otilde;es incluem a melhoria das condi&ccedil;&otilde;es higi&ecirc;nicas e de moradia (visando minimizar a doen&ccedil;a reum&aacute;tica e doen&ccedil;a de Chagas), redu&ccedil;&atilde;o da ingesta de &aacute;lcool, acompanhamento de familiares de pacientes com insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca de causa indeterminada, bem como de pacientes que utilizam certos quimioter&aacute;picos.
Incid&ecirc;ncia
A insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca acomete qualquer faixa et&aacute;ria e estima-se sua preval&ecirc;ncia em 1 a 2% da popula&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m disso, por se tratar da via final comum de agress&otilde;es sobre o cora&ccedil;&atilde;o, incide de forma progressiva com o aumento da idade, sendo que ap&oacute;s os 70 anos, mais de 10% da popula&ccedil;&atilde;o &eacute; acometida; ap&oacute;s os 55 anos, existe um risco de aproximadamente 30% de desenvolvimento da insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca.
*Informa&ccedil;&otilde;es retiradas do site do Hospital Israelita Albert Einstein

Faustão: entenda os detalhes do estado de saúde do apresentador

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