O terninho promete ser tend&ecirc;ncia na pr&oacute;xima temporada e apareceu com tudo na NYFW

Desde a elei&ccedil;&atilde;o para a presid&ecirc;ncia dos EUA, no ano passado, o <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/descobrimos-o-real-motivo-porque-blake-lively-esta-viciada-em-terninhos" target="_blank" rel="noopener">terninho</a> ganhou um novo significado. Adotado como uniforme oficial por&nbsp;<a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/hillary-clinton-explica-porque-so-usa-calcas-em-eventos-oficiais" target="_blank" rel="noopener">Hillary Clinton</a>, o look se tornou um s&iacute;mbolo da <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/victoria-beckham-traz-mulher-feminina-e-forte-para-paris">for&ccedil;a feminina</a> &ndash; e, por que n&atilde;o, de resist&ecirc;ncia ao sexismo t&atilde;o presente n&atilde;o s&oacute; na pol&iacute;tica, mas em todos os campos da sociedade.
O conjunto de cal&ccedil;a social + blazer inspirou ainda um movimento nas redes sociais chamado Pantsuit Nation (Na&ccedil;&atilde;o do Terninho, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), que concentrou eleitores favor&aacute;veis &agrave; Hillary em um grupo privado no Facebook e tamb&eacute;m no <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/gigi-hadid-deixa-twitter-apos-rede-ser-vendida-um-poco-de-odio">Twitter,</a> por meio da hashtag. Segundo a fundadora do movimento, o traje da candidata democrata &eacute; um s&iacute;mbolo&nbsp;da luta das mulheres por direitos iguais, j&aacute; que, por muitos anos, pertenceu exclusivamente ao guarda-roupa masculino.&nbsp;

Pantsuit Nation

Na NYFW, que chegou ao fim na quinta-feira (16), o terninho voltou a aparecer com for&ccedil;a nas passarelas,&nbsp;especialmente em tons de rosa &ndash; e&nbsp;nada disso foi &agrave; toa. A&nbsp;semana de moda, primeira p&oacute;s-elei&ccedil;&atilde;o&nbsp;de Donald Trump, ganhou uma conota&ccedil;&atilde;o especialmente pol&iacute;tica nesta temporada. Muitos estilistas colocaram camisetas com frases de protesto nas passarelas, a favor de imigrantes, do feminismo e da diversidade. J&aacute; o CFDA (Conselho de Fashion Designers da Am&eacute;rica) criou um broche (tamb&eacute;m cor-de-rosa!) de apoio ao Planned Parenthood, institui&ccedil;&atilde;o que oferece servi&ccedil;os de sa&uacute;de e educa&ccedil;&atilde;o sexual para mulheres &ndash; e que corre o risco de acabar durante o governo Trump.

Alguns designers escolheram manifestar suas posi&ccedil;&otilde;es de uma forma mais sutil &ndash; e &eacute; a&iacute; que entra o terninho. Marcas como Oscar de la Renta e Adam Selman criaram suas pr&oacute;prias vers&otilde;es do conjunto, ambas em rosa, em uma mistura esperta dos estere&oacute;tipos de feminino e&nbsp;masculino.

Adam Selman

Adam Lippes

Oscar de la Renta

Nas ruas, o terninho pink tamb&eacute;m vem ganhando cada vez mais adeptas, como a modelo&nbsp;Emily Ratajkowski e a blogueira&nbsp;Candela Novembre. E o resultado passa longe do tom infantil que o rosa pode ter: quem usa a produ&ccedil;&atilde;o&nbsp;transmite confian&ccedil;a e estilo de sobra &ndash; tudo com uma boa dose de androginia.

Terninho rosa é o hit da tempoada

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