O termo &lsquo;Inflammaging&rsquo; (inflama&ccedil;&atilde;o + idade em ingl&ecirc;s), se relaciona diretamente a uma alimenta&ccedil;&atilde;o desequilibrada e inflamat&oacute;ria. Saiba mais sobre o assunto com a naturopata, Fernanda Capobianco!

O Inflammaging, &eacute; um termo ligado diretamente &agrave; inflama&ccedil;&atilde;o do corpo em decorr&ecirc;ncia de uma alimenta&ccedil;&atilde;o desequilibrada! &ldquo;O que leva ao Inflammaging s&atilde;o excessos de alimentos que <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/wellness/alimentacao-anti-inflamatoria-significa-saude-e-bem-estar">inflamam</a>, h&aacute;bitos de vida e a falta de exerc&iacute;cio f&iacute;sico combinada a altos n&iacute;veis de estresse e falta de boas noites de sono, por exemplo&rdquo;, explica a naturopata <a href="https://www.instagram.com/nandacapobianco/">Fernanda Capobianco</a>, certificada como coach e terapeuta de nutri&ccedil;&atilde;o integrativa pelo Landmark Worldwide e pelo Instituto de Nutri&ccedil;&atilde;o Integrada, ambos em Nova Iorque (EUA).

De acordo com a terapeuta hol&iacute;stica, criadora do m&eacute;todo Holi U, a alimenta&ccedil;&atilde;o &eacute; fundamental nesse processo do &ldquo;envelhecimento&rdquo; do corpo, que se intensifica ainda mais a partir dos 40 anos. Uma das estrat&eacute;gias para desinflamar &eacute; consumir no dia a dia uma abund&acirc;ncia de verduras, legumes e frutas (livres de pesticidas), sementes, cereais integrais e leguminosas. &ldquo;E claro, evitar os alimentos que inflamam, como produtos industrializados e processados, congelados, biscoitos, massas, a&ccedil;&uacute;car, fast food, sorvetes, excesso de prote&iacute;na animal, queijos, derivados de leite, refrigerantes e bebidas alco&oacute;licas&rdquo;, especifica Fernanda. A especialista reafirma a import&acirc;ncia de manter uma alimenta&ccedil;&atilde;o limpa &ndash; mais alimentos em natura e menos industrializados ou pesticidas &ndash; , o que ela chama de &ldquo;descascar mais e desembalar menos&rdquo;, para que o sangue fique alcalino.&nbsp;

A especialista explica que quando a nossa microbiota est&aacute; em disbiose, (mais bact&eacute;rias ruins do que boas em nosso intestino), o processo de inflama&ccedil;&atilde;o &eacute; agravado, pois o corpo dificilmente absorve os nutrientes necess&aacute;rios. &ldquo;Portanto, a digest&atilde;o fica mais dif&iacute;cil e, consequentemente, a pessoa engorda ou tem dificuldades para emagrecer&rdquo;, esclarece Fernanda, que avalia o n&iacute;vel de &ldquo;inflama&ccedil;&atilde;o&rdquo; de seus pacientes atrav&eacute;s de uma anamnese (question&aacute;rio). &ldquo;E tamb&eacute;m, por sintomas como falta de sono, falta de energia, pris&atilde;o de ventre, dificuldade para emagrecer, leve depress&atilde;o e outros.&rdquo;

Dentre poss&iacute;veis doen&ccedil;as que podem decorrer deste processo inflamat&oacute;rio, s&atilde;o estas, segundo a especialista: Diabetes tipo 2, doen&ccedil;as cardiovasculares, c&acirc;ncer, doen&ccedil;a cr&ocirc;nica dos rins, sarcopenia (perda de m&uacute;sculos), osteopenia, anemia, depress&atilde;o e dem&ecirc;ncia.&nbsp;
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Portanto, a frase &ldquo;voc&ecirc; &eacute; o que voc&ecirc; come&rdquo;, nunca foi t&atilde;o bem empregada. &ldquo;Uma alimenta&ccedil;&atilde;o com abund&acirc;ncia em legumes, leguminosas, verduras, sementes e frutas, cont&ecirc;m todos os nutrientes e fitonutrientes com propriedades antioxidantes e anti inflamat&oacute;rias que o corpo humano precisa. Essa alimenta&ccedil;&atilde;o vai gerar uma microbiota saud&aacute;vel e, quando est&aacute; saud&aacute;vel, al&eacute;m de bons horm&ocirc;nios, s&atilde;o gerados os neurotransmissores como serotonina, conhecido como o horm&ocirc;nio da felicidade. Mais de 70% da serotonina produzida no nosso corpo &eacute; gerada atrav&eacute;s da nossa microbiota&rdquo;, entrega.

No entanto, h&aacute;bitos como falta de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos, tabagismo, passar muito tempo sentado, ingerir pouca &aacute;gua, carboidratos processados em excesso, a&ccedil;&uacute;car e doces, n&atilde;o dormir bem, poucas horas de sono, falta de vis&atilde;o e prop&oacute;sito, n&atilde;o ter relacionamentos significativos, tamb&eacute;m colaboram para o Inflammaging. Segundo a coach, esses h&aacute;bitos geram perda de vitalidade, envelhecem e desregulam os horm&ocirc;nios que tendem a flutuar durante a perimenopausa e menopausa.
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&ldquo;A alimenta&ccedil;&atilde;o &eacute; grande parte do processo, mas ainda devemos olhar a sa&uacute;de como um todo (pr&aacute;tica de exerc&iacute;cio f&iacute;sico, manter o corpo hidratado, controle emocional, praticas espirituais e boas noites de sono). Por isso criei meu pr&oacute;prio M&eacute;todo Holi U; para integrarmos todos esses em nosso dia a dia de maneira gradativa&rdquo;, finaliza Fernanda.

Inflammaging: entenda como o termo se relaciona com a alimentação

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